Terça-feira, 19 de janeiro de 2021 - 12h55
Durante muitos séculos, e
ainda hoje, as riquezas da Amazônia despertaram/despertam a inveja e a cobiça
do mundo. O ouro branco, o amarelo, a madeira, o ferro, o alumínio, o nióbio e
inúmeros outros vegetais e minerais de grande valor estiveram/estão na pauta
interesseira das tradicionais nações colonizadoras do universo. Ademais muitas
ongs sobrevivem das falácias sobre a Amazônia.
Não fossem a proteção e a força do Exército Brasileiro nossas reservas
vegetais e minerais já teriam ido pras cucuias. Não vem que não tem!
A frase − a Amazônia é o
pulmão do mundo − dita à exaustão, já se provou cientificamente uma
inverdade, pois as algas marinhas do fundo dos oceanos produzem o oxigênio
necessário à manutenção da vida no planeta, mas são invisíveis. Com o surgimento
no Amazonas de uma nova cepa do coronavírus, muito mais contagioso, porém não
mais letal, do que o comum, parecido com o que já havia surgido na Inglaterra,
no Japão e na África do Sul, o assunto referente a exploração da floresta
brasileira voltou à baila.
A falta de planejamento, a
cegueira preventiva proposital e a corrupção dos nossos políticos deixaram
faltar oxigênio hospitalar em Manaus, despertando a ira de alguns brasileiros e
a estupidez dos que se dizem defensores da floresta: − Essa nova cepa
do coronavírus é consequência do desmatamento, se não assumirmos o controle
desta região, outras doenças mais graves surgirão. Dedão do meio pra ocês,
óóó!
Deixando de lado as “mumunhices
esquisitórias” dos que nos invejam por não terem nascido num país
tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, não há como não
protestar pela incompetência humana diante da morte virótica, previsível e
evitável. A incompetência conveniente corrompe a esperança!
É abominável a aceitação passiva
do velho abismo brasileiro entre governantes e governados. Em vez de usar,
decentemente, o dinheiro federal destinado à manutenção das novas e velhas unidades
hospitalares, abastecidas de oxigênio, o Governo do Amazonas preferiu abandonar
as medidas preventivas e se render, convenientemente, ao terrorista invisível e
silencioso, não imaginando o brado popular e o desejo de muita gente por uma maldição:
tomara que uma nova cepa do coronavírus atinja os políticos corruptos. Te
cuida excelência!!!
A vacina já está pronta, por
que gastar dinheiro com a saúde, se daqui a dois anos vou precisar desse
dinheiro para minha campanha política? Tem horas que dá vontade de
aplaudir o Putin e sua democracia disfarçada. Quero ver o Congresso russo desrespeitar
as necessidades do Executivo ou a Alta Corte dizer que Putin já ultrapassou seu
tempo no poder. O povo o reelegerá quantas vezes ele quiser, se a lei não
permitir, muda-se a lei. Dura lex, sed lex é piada.
Enquanto continuarmos
alimentando os grandes escritórios de advocacia com causas oriundas das nossas
fragilidades legais, em nome de uma CF cheia de absurdos e de um controvertido
Estado Democrático de Direito, abarrotado de privilégios, jamais consertaremos o
Brasil, jamais aterraremos o abismo entre a Justiça e a população; jamais
reforçaremos o elo entre governantes e governados; jamais construiremos a ponte
da fraternidade necessária, que substituiria doutores e excelências por um
simples “você”!
Senadores e deputados, insensíveis
às mortes diárias por Covid19, em Manaus e no resto do país, se engalfinham pelo
comando das casas legislativas. E ainda criticam quem sonha com uma democracia
sem privilégios, ainda que construída à força, e adaptável às novas realidades.
Sem um Congresso comprometido com as mudanças necessárias, sem uma lavagem
moral no STF, sem uma Constituição Federal, mais realista do que sonhadora,
dificilmente atingiremos um IDH compatível com as nações de mesmo padrão
econômico social. Este é um futuro distante, nem sei se será alcançável,
antes do fim do humano.
Por vivermos numa sociedade em
que se enxerga mais o ter, a função social, a cor da pele, etc., a maioria da
população continuará sendo mera sombra social, invisível, só aparece nas
estatísticas. Quando um vírus invisível passa a ser protagonista da morte,
atingindo todas as classes, soa um alarme na consciência dos visíveis, mesmo a
gente sabendo que dos visíveis poucos morrerão e serão tratados em melhores
hospitais, não lhes faltando UTIs no ar. De vez em quando morre um figurão,
justificando o olho de Deus, diante do clamor isonômico.
Manaus tem sido, nestes dias,
o destino de todas as preces, tomara que este “virocídio” desperte o
eleitor e o legislador, muitas mudanças precisam ser feitas, para que não se
repitam erros desta categoria, como por exemplo, paredão, aos que desviam
dinheiro da saúde. Eu não consigo ver, nem creio em novos horizontes, passivamente:
Bem aventurados os que não veem e creem.
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