Terça-feira, 9 de maio de 2023 - 16h13
Quando Jesus iniciou a
divulgação de seu mandamento mais significativo, com poderes de mudar o
comportamento do ser humano sobre a Terra, a Grécia já lutara pelo fim das
hostilidades entre as coirmãs Atenas e Esparta, as fronteiras se modificavam
conforme as conquistas dos vários impérios, que se sucediam no domínio dos
continentes europeu, asiático, africano. Os ditos bárbaros mostravam suas
garras em vários pontos do Universo, mas Maomé e o consequente Islamismo,
sequer haviam nascido. Ainda hoje, o Islã de Maomé, doutrinado pelo Alcorão,
cresce em larga escala, em todas as partes do mundo, chegando a assustar o
futuro da humanidade, com os vários significados de palavras como Jihad. Vale
lembrar que Maomé só nasceu mais de 500 anos depois de Jesus. Mas nenhum povo,
nenhuma religião, nenhuma doutrina, nada de humano resistirá ao avanço da IA. A
minha voz se propaga no tempo, isso não vai acontecer agora, mas daqui a uns
cem anos.
No início, as conquistas
justificavam a existência humana. As guerras pipocavam em todas as partes do
mundo, cada tribo emergente lutava por um pedaço de terra e pela imposição de
suas novas ideias. As fronteiras mudavam diariamente. A mim me parece que o
estado belicoso do ser humano é inerente. O que se pensava que era divino, na
criação humana, está evoluindo. Somos, inegavelmente, frutos da evolução dos selvagens
sapiens, neandertais etc. Nunca conhecemos a paz entre as nações, nem entre as
religiões. Salvo raríssimas exceções. Aqui e acolá, de vez em quando, aparece
um maluco, sonhando em aumentar seu domínio, matando crianças em nome da
estupidez humana, como Putin vem fazendo. Ou um pastor sugerindo o suicídio
coletivo, para mais rápido se chegar ao reino de Deus. A violência tem DNA,
mora num cantinho animalesco do humano e aflora a qualquer instante, conforme o
nível de educação e a influência do meio.
O mundo deu muitas voltas e o
mandamento de Jesus Cristo nunca foi seguido. Se alguém disser: "Amo
a Deus", mas odiar o seu irmão, esse é mentiroso. Pois quem não ama o seu
irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê”.
(1 João 4:20). Se fizermos um apanhado sobre os que morreram e os que
morrem em nome de Deus, quer seja Ele judeu, cristão, muçulmano, budista, ou
mentor de uma religião das muitas existentes no planeta, chegaremos a uma conta
absurda até de se imaginar. E nem estamos falando dos deuses menores e nem de
ateus, muito menos de brigas pela cor da pele, pelo distanciamento social, pela
exploração do homem pelo homem.
Com o mundo evoluindo, vieram
as ideologias, a política partidária, a imposição de culturas etc. e as mortes
se sucederam e se sucedem, porque ninguém quer saber de amar ao próximo. E nem
falamos do futebol, das torcidas fanáticas, de política, das brigas pelo poder.
Por mais que o ser humano tenha evoluído, já são 2023 anos depois da morte de
Jesus, não conseguiu deixar uma mínima luz de paz fraternal, no túnel das
desavenças costumeiras. Ninguém dá o menor sinal de amar ao próximo, com a
intensidade pedida por Jesus Cristo.
Sei que
vou ser odiado por muitos, até pelos mais próximos, pelos irmãos de sangue e de
academia, contudo minhas previsões ideológicas existenciais se distanciaram do
amor humano ao próximo, vejo o futuro como resultado da criação do algoritmo
pelo algoritmo. O império da ciência pela ciência. Um mundo sem sentimentos,
com o cérebro de hemisfério único, talvez sem guerras, sem discriminação, sem
desigualdades. Arrisco profetizar: o amor será uma mera palavra em meio à
bilhões de outras, no arquivo da IA. Seremos matéria, nada mais que matéria. Caetano
Veloso - Triste Bahia: https://www.youtube. com
Como me resta pouco tempo de
vida, em nome da minha consciência, vou dar continuidade ao que me restou de
humano, ao que me foi melhorado pela educação, pela amizade fraternal, pela
academia, pelo amor familiar, em prol de uma convivência feliz. Assim estarei
pondo em prática, mesmo por pouco tempo e com pouca repercussão, o maior
ensinamento já surgido na face da terra, mas infelizmente ignorado pela grande
maioria da humanidade: amar ao próximo.
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