Sexta-feira, 12 de janeiro de 2024 - 12h51
A janela muçulmana, desde a solidificação do
islamismo, vem assombrando o mundo ocidental com vistas preocupantes, fundadas
num pensamento belicoso radical, que já nos deixou sequelas profundas, basta
lembrar das Cruzadas, do 11 de Setembro e da dificuldade de Israel sobreviver,
cercado de mulçumanos por todos os lados.
O Alcorão nem é um livro violento, mas os
parentes de Maomé (Chiitas e Sunitas) e o exclusivismo dos muçulmanos, pela
posse do paraíso celestial, atrapalham a convivência. Nem se representantes de todos
os países do mundo reverberassem via ONU a proposta de um novo país, com área
desmembrada da Jordânia, Síria, Irã, Egito etc., onde se estabeleceriam em paz
todos os palestinos, como foi feito com Israel em 1948, isso seria executável. Muito
já se falou sobre isso, mas, na prática, é um Sonho Impossível, porque
existem na área muitos grupos terroristas, com interesses diversos. Contudo, se
os países árabes se unissem em torno do ideal de uma pátria palestina eles
conseguiriam, mas…
Os países que mais aceitam imigrantes em seu
território, sentem dificuldades na integração total desses povos, que, por
razões diversas, abandonam sua terra natal e se sujeitam a uma nova cultura. A
integração nunca será total, principalmente se vier eivada de religião,
colonialismo, bairrismo, preconceitos, complexo de vira-lata, etc. etc. A
qualquer momento, um dos dois lados, o que oferece o rincão ou o que sonha em
expandir seu território emocional ao novo território, se digladiarão por coisas
banais, produzidas no âmago da cultura original.
Enquanto isso, o mundo se preocupa com o
crescimento dos tentáculos terroristas, já que o islamismo proíbe o controle de
natalidade. Para muitos um retrocesso cultural, basta ver a forma como a mulher
é tratada pelos árabes e como as monarquias/teocracias funcionam em pleno
século 21.
Está claro que as teocracias islâmicas tentarão
se impor ao longo dos territórios europeus, americanos e asiáticos, como um
alargamento da cultura do Oriente Médio. Os mais radicais dizem que a única
forma de equilíbrio seria pela 3ª Guerra Mundial entre islamitas e adeptos de
outras religiões e seitas: a História não anima o animus belicoso dos radicais. As Cruzadas deixaram marcas e
vitórias significativas em ambos os lados, se bem que, se a 3ª Grande Guerra
explodisse hoje, Israel seria o fiel da balança, com consequências
inimagináveis.
Centenas de anos se passaram e as religiões
continuam sendo o quesito principal no rol dos problemas da humanidade. Por
mais que a gente tente enxergar o futuro distante, em nenhum momento
conseguimos antever a bíblia cristã, o torá, o alcorão e os demais ensinamentos
orientais, editados num único e simples volume de poucas páginas, onde a
principal máxima, aquela indispensável à uma perfeita convivência, com presença
obrigatória em todas as esquinas culturais e escolas, estivesse implantada na
razão humana, reverberando uma antiga fórmula de pouco mais de dois mil anos: amai-vos
uns aos outros.
Mas esta é uma vista incompatível com a origem
animalesca e selvagem da janela do ser humano, onde o medo, a inveja, a ambição
e o egoísmo ditam as normas do viver e das expectativas do post-mortem.
O meu complexo de Júlio Verne só enxerga uma
vista futurística possível, oriunda da janela desta querela universal: o fim da
cultura humana de dois hemisférios cerebrais e o início racional e hollywoodiano da inteligência
artificial, unificada em um software especial e independente, um algoritmo
criado por outro algoritmo, sem interferência humana.
Toda polêmica envolvendo nosso futuro dói muito!
Por enquanto, é melhor aceitar o mundo como ele é, com dirigentes mundiais disputando
a vida ou a morte de crianças inocentes, torcendo para que o inferno exista, e
investir na fé cega e na esperança inalcançável de uma confraria universal: seja
o que Deus quiser!
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