Quinta-feira, 18 de janeiro de 2024 - 12h41
A
Bíblia é, como se sabe, o livro mais vendido do mundo e, o mais traduzido,
editado em todas as línguas e numerosos dialectos.
Infortunadamente
muitos cristãos mal a conhecem, mormente os católicos. Muitos são, porém, os
que a compram em edições monumentais ou nas reproduções mais modestas.
Compram-na
para proclamar, ufanamente, que a possuem, mas permanece, eternamente, bem
alinhada com outros tomos, nas prateleiras da biblioteca doméstica.
A
Igreja Católica recomenda a leitura – pelo menos o Novo - Testamento, – diária,
durante 15 minutos. Recomenda, porque quem a não lê, desconhece, quase
completamente, quem é Jesus, e Sua doutrina.
A
Bíblia é, e será sempre, o melhor manual de instrução do crente; o guia por
onde pauta sua vida.
Felizmente
os nossos irmãos separados – da Igreja Católica, não de Cristo, – como
frequentam, desde a infância, as aulas dominicais, são em regra, mais
conhecedores e, muitos sabem de cor, as passagens mais importantes para a vida
quotidiana do crente.
Não
admira, portanto, que não falte quem assevere que Deus disse e quer, o que na
verdade nunca disse nem quer.
O
Observatório da Solidão do Centro de Investigação e Intervenção
Interdisciplinar do Instituto Superior de Ciências Empresariais e do Turismo (ISCET),
realizou recentemente sondagem (400 pessoas contactadas, que é numero bastante
escasso,) para conhecer como os portugueses vivem a quadra natalícia.
Segundo o estudo 60% não pratica nem frequenta Igreja
cristão
76%
- Considera que é o meio de fomentarem consumo.
62%
- Pensa que o Natal é uma festa religiosa.
94%
- Faz ceia de Natal em casa com a família.
1%
- Passa a consoada fora da residência – restaurantes.
86%
- Faz árvore e presépio.
32%
- Aproveita para se ausentar, de férias
Destes:
45% - São jovens, e 53% pessoas de idade.
Quase
todos os contactados consideram o Natal como festa de família
Saberão
que é comemorado o nascimento de Jesus? Talvez saibam, mas não dizem...
Se
o estudo fosse realizado décadas atrás, talvez o resultado fosse bem diferente.
A entrada de imigrantes, em grande numero, com tradições, costumes e
gastronomias diferentes e, das mais diversas religiões, tem provocado notáveis
alterações nos hábitos, e levado, principalmente as camadas mais jovens, à apatia
pelas tradições natalícias.
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