Quarta-feira, 22 de novembro de 2023 - 14h19
No
século passado chegou-me às mãos, pequeno jornal local, que incluía curiosa
crónica de alguém, cujo nome se varreu completamente.
Contava
o articulista, que havia na Beira dois irmãos, que cansados de labutar a terra,
com: enxada charrua e ancinho, assentaram abalar até à Capital
Instalados
em Lisboa, buscaram emprego. O mais velho alcançou num armazém; o outro
dedicou-se à construção civil, e fazia biscates, nas horas livres.
Enquanto
o mais velho trabalhava sem cessar, para pagar arrenda do modesto apartamento,
o irmão, resolveu erguer abarraco clandestino, na preferia. Receoso que a renda
subisse, resolveu adquirir casa, pedindo dinheiro ao banco.
Lentamente
surgiram novas despesas: além do empréstimo, apareceram: seguros, IMI,
condomínio, obra no prédio e consertos urgentes, no apartamento.
Preocupado,
sempre que podia fazia horas extraordinárias, e poupava o máximo no: vestuário,
alimentação e até nos dias de folga e férias permanecia em casa, para
economizar.
Por
sua vez o irmão, liberto de aluguer e encargos, comprou carro, almoçava em
restaurantes caros, e todos os anos ia de férias para o Algarve. Como era
pobre, recebia, ainda, vários auxílios
Certa
ocasião o camartelo arrasou o barraquito, para se urbanizar o terreno.
Gritou,
protestou, declarando que ia morar na rua com os filhos.... Condoídos deram-lhe
casa ampla, e de renda simbólica.
O
irmão, enredado em despesas, trabalhava desesperadamente, e pouco auxílios
obtinha, por ser proprietário.
Perguntava
o articulista: Vale a pena poupar? Economizar? Para ter a sua rica casinha?
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