Sábado, 20 de maio de 2023 - 11h29
Quando se atinge idade avançada, já não se
delicia nem se " devoram" livros.
Os que se editam, as críticas que se escrevem,
as opiniões que se escutam, já não entusiasmam, como acontecia em verdes anos
da juventude.
Digo por mim e amigos, que conheço ou conheci,
e muitos há, que vagueiam metamorfoseados na vastidão azul do céu, em seres
angélicos.
Longe vai o tempo que descobri o estranho
prazer, o doce encanto de ler velhos tomos, que permaneciam encantoados na
vetusta estante paterna.
Eram obras que alimentaram anos de
adolescência, e contribuíram, determinantemente, na formação do carácter.
Seria injusto não asseverar, aqui, que os
livros de Marden e Fulton Sheen foram fundamentais para a minha personalidade e
modo de conduta.
Mas, sempre que releio os consagrados,
refiro-me a clássicos, deparo com infinita alegria, saborosas expressões,
passagens magníficas, que a leitura de jato, não soube perfeitamente entender.
Saboreio e delicio-me com a vernaculidade,
deleitando-me com repressivas expressões do mais puro português de lei.
Nas longas tardes de lazer – que são cada vez
mais raras, – mergulho no silêncio do meu quarto e releio romances e ensaios,
há muito esquecidos, e sempre descubro curiosas preciosidades, que não havia
reparado na apressada leitura.
Tenho o bom hábito, que considero salutar, de
ler o Novo-Testamento. Já o li e reli dezenas, para não dizer, centenas, de fio
a pavio, e deparo sempre, com espanto, versículos que não lhes dei o devido
valor.
Disse bem o grande Fidelino de Figueiredo:
" Reler, é um dos mais salutares e fecundos encanto da vida
espiritual" – "Torre de Babel" – e o Padre Manuel
Bernardes é de igual parecer.
Escreveu Guiton, filosofo que admiro, em:
" O Trabalho Intelectual":" Levado ao extremo não se deve
ler senão um único livro na vida."
Conselho que apenas deve ser seguido, quando o
livro é a Bíblia, e mesmo assim...
Leia-se de tudo, e releia-se o que for útil
para a vida profissional, e ajude o crescimento espiritual.
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