Segunda-feira, 1 de março de 2021 - 10h18
Nestes tristes dias de pandemia, em que os
médicos do Serviço de Saúde, lamentam que não se tem o devido cuidado,
protegendo-se e protegendo o semelhante, lembrei-me de antigo chefe, que tive,
quando era menino e moço.
Já não recordo seu nome, varreu-se completamente
da memória. Sei que era homem delicado e que gostava de falar bonito.
Terminado o turno, costumava dizer: “
Podem sair!”. Mas com a chegada da liberdade e com ela a democracia,
criou-se a ideia, que o cargo de chefia, perdera autoridade e até respeito,
portanto já não era preciso, o dirigente, autorizar a saída. Cada qual,
terminado o serviço, ou o relógio indicasse a hora, podia abandonar o local de
trabalho, sem se despedir do chefe.
Certa vez, estávamos em plena “ democracia”, o
dirigente, verificando que poucos restavam, pois quase todos haviam saído
sorrateiramente, virou-se para os que ficaram e disse: “ Os bens
comportados podem sair…”
Se em ditadura se cumpria, mais por medo, que
respeito, em democracia, implantou-se o caos.
Largas franjas de trabalhadores, deixaram de
cumprir: o regulamento, no trabalho e na via pública.
O transeunte não atravessava na passadeira; o
automobilista, não respeitava o pião, nem o próprio código de estradas era
cumprido, e muitos guardas pareciam tão receosos, como o célebre polícia: Jõ
Soares…
Razão tinha Jean Jacques Rousseau ao escrever:
a democracia é o melhor regime que se conhece, mas só viável se os homens
fossem deuses.
Apesar das recomendações sanitárias e do número
alarmante de infectados e de mortes, muitos continuam a deambular sem mascara;
a realizar imponentes festas, com elevadas presenças; e não deixam de viajar,
frequentando hotéis, restaurantes e lugares de prazer.
O confinamento é imprescindível…para os outros
(os bem comportados)!
As praias transbordam de banhistas. Enchem-se
as estâncias de férias e centros comerciais; e como ninguém quer tomar atitudes
duras, no receio de perderem o título de democrata, a pandemia, prolifera pelo
mundo.
O aparecimento de vacina não é bastante, de
imediato, para imunizar a totalidade da população.
É imperioso obedecer às recomendações de
virólogos e epidemiólogos e igualmente, que os políticos pensem: que o
primordial não é a economia, mas o bem-estar, a saúde de todos.
Quem nunca viveu algum tipo de desconforto na mesa de um restaurante? Sabemos que existem profissionais que operam na linha de frente do atendimento
Distribuição da água, coleta e tratamento do esgoto rumo a privatização em Pernambuco
Virou palavrão falar em privatização, depois das promessas não cumpridas com a privatização da distribuidora de energia elétrica, a Companhia Energé
Recomeços: como traçar sua melhor jornada para 2025
Sempre há tempo de recomeçar, porém o Ano Novo é um período no qual geralmente as pessoas dão uma parada para reflexões que nos trazem mais uma chan
Gastança, a praga moderna que atrasa o Brasil
No século XIX, o pesquisador francês August Saint-Hilaire (1779-1853) ficou espantado com a ação devastadora das formigas cortadeiras no Brasil, ati