Segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024 - 11h36
A
famigerada reforma do Espaço Alternativo está predestinada a andar e parar
reiteradas vezes. Quando essas paralisações aconteceram em outras ocasiões, após
denúncias de alguns articulistas neste site, voltaram a evoluir lentamente.
Agora, mais uma vez, pararam para ver a banda do descaso passar.
O
mais utilizado espaço para a prática de lazer saudável da nossa capital e ponto
turístico de destaque tiverem suas obras iniciadas no tempo da pandemia, após
se apresentar em estado deplorável. Cabe dizer que quem opta pela passagem por
aquele segmento da Av, Jorge Teixeira para acessar nossa cidade, vindo do
aeroporto, principalmente se isso acontecer em sua primeira visita a Porto
Velho, ficará decepcionado.
Gostaríamos de entender que maldição é essa
que se abate sobre nossa cidade (não só aqui, mas Brasil afora) no que tange à
construção de obras públicas. Quando não são suspensas por detecção de
irregularidades por autoridades competentes, por vezes retardadamente, caminham
a passos de tartaruga com deficiência de locomoção: devagar quase parando. Quem
não lembra do teatro que levou 20 anos para ser construído, do famoso Viaduto
do Roque (chamar aquilo de viaduto chega a ser hilário)? E assim por diante.
Recordo
que o jornalista Sérgio Pires, ao fazer a denúncia sobre a lentidão da reforma
do Espaço Alternativo, escreveu em sua coluna que fora informado pelo
secretário de Obras que a obra seria entegue pronta em outubro do ano passado
(sim: ano passado!). Logo em seguida, os trabalhos avançaram, porém param mais
uma vez; depois, foi retomada, inclusive com a pintura da locomotiva lá exposta
e de peças em madeira e ferro. Depois
disso, mais uma paralisação — algumas estruturas de cimento feitas no chão,
viraram canteiro de capim, viveiro de mosquitos etc. Áreas onde havia
sanitários, ainda cercadas com tapumes, foram arrombadas, certamente para uso
até de práticas ilícitas. E assim caminham as alterações daquele logradouro que
tanto nos deveria orgulhar, mas ainda nos envergonha.
Em
nome das pessoas que verdadeiramente amam esta cidade, que clamam por ter a
qualidade de vida que merecem, encarecidamente peço que providências definitivas
sejam tomadas para que aquele logradouro, tão importante para práticas
saudáveis e em termos estéticos, seja concluido imediatamente. Sim:
imediatamente! O tempo para ficar pronta já expirou há muitos carnavais.
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Formei-me em 1958 em Direito na FDUSP e desde o início da década de 60,quando cinco dos atuais Ministros ainda não tinham nascido, atuo perante a Su