Segunda-feira, 16 de março de 2020 - 18h21
Em diversas partes do mundo quando se trata de
eleições, você pensa inevitavelmente na chamada corrida eleitoral. Mas jamais
se pode esquecer de um movimento estratégico tão importante de efeitos
práticos, a PESQUISA ELEITORAL. Afinal, o eleitor tem as suas expectativas,
desejos, sonhos e suas percepções sobre os diversos cenários políticos e que
devem ser monitorados de forma técnica, imparcial e discreta por meio desta
ferramenta competitiva.
A pesquisa eleitoral tem múltiplas finalidades, mas
o grupo de interesse deve fazê-la dentro de um conjunto de propósitos
vinculados ao objetivo da campanha e da marca ou legado que deseja deixar na história
de vida daqueles eleitores que lhe credibilizaram o voto. Entre alguns
objetivos deste movimento estratégico, pode-se destacar:
Acompanhar o grau de aceitação ou rejeição quanto a
força de um nome – buscar saber como está colocado no ranking de nomes da
corrida ou em evidência determinados candidatos ou líderes não competidores.
Mensurar o grau de influência de uma dada liderança
política ou não, esta pessoa pode ter um poder extraordinária mas se você
subestimar pode ter sérias surpresas;
Avaliar a gestão pública com métricas ponderáveis e
estratégicas – o mandato corrente tem ou teve a chance de colocar em práticas
muitos projetos políticos, mas não se permitiu por qualquer outro objetivo, daí
terá aberto diversas brechas para serem atacadas por parte dos seus adversários;
Monitorar zonas hostis ou amistosas – há regiões de
clara oposição por motivos diversos: Apoio declarado a outro candidato,
oposição ideológica, religiosa, pessoal entre outros. Estes locais devem ser
sensivelmente trabalhado sem mais ser por troca de favores ou compra de
qualquer ordem, conquiste os corações por propostas e não por politicagem, seja
a diferença agindo positivamente;
Garantir a análise de PFOA (potencialidades,
fragilidades, oportunidades e ameaças) – se você não se conhece e não conhece o
seu território de combate, seus adversários e as suas chances de vitória
certamente se surpreenderá com seus próprios equívocos. Seja paciente, afinal,
estratégia é filha da paciência.
Gerar ou revisar os posicionamentos estratégicos no
campo do marketing, a serem adotados ou já realizados durante os movimentos internos
– da sua equipe ou fora dela em campo;
Assegurar durante o percurso, o reconhecimento da
realidade e propor ações táticas que geram vantagem competitiva sem a
necessidade de parar outras ações (este momento é completo e delicado quando
não é bem orquestrado, recomenda-se monitoramento nos moldes da Khalifa
Business);
Construir discursos sólidos e
coerentes junto aos diversos públicos (eleitorado);
Acompanhar
os passos críticos e bem sucedidos dos adversários (forças contrárias ou grupos de pressão)
ao seu projeto político durante a campanha;
Melhorar suas performances, resultados e movimentos
junto aos seus eleitores;
Transformar adversários em aliados, entre outros.
Você está pronto para gerenciar todas estas
informações e processá-las de forma favorável para a sua campanha? A corrida
eleitoral é uma verdadeira guerra e se você não conhece a arte da guerra, não
dominará nem mesmo os limites do teu território doméstico, ou seja, a sua
própria família!
*Uemerson Florêncio - Relações Públicas com
marketing pela Universidade Católica do Salvador. Diretor da Khalifa Business
empresa de gestão e planejamento estratégico para o reposicionamento de pessoas
e negócios. Gestor em Pesquisas de Opinião Pública aplicadas a gestão pública e
as campanhas de sustentação no curso do mandato e as campanhas eleitorais.
Estrategista em campanhas eleitorais em campo, frente e retaguarda com
gerenciamento de respostas rápidas na corrida eleitoral. Especialista em neurolinguagem
e em linguagem corporal a partir de códigos corporais aplicados a comunicação
interpessoal. Escritor para 5 países de língua portuguesa na África na área de
desenvolvimento de cidades. Pesquisador em Cultura Árabe. Empreendedor e
palestrante.
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