Sábado, 11 de abril de 2020 - 09h37
Logo mais, Porto Velho viverá mais
um momento importante em sua história, que terá reflexos profundos, sobretudo
na vida da população. Pelo voto democrático, vamos escolher o prefeito e vinte
e um vereadores, que, a partir de janeiro de 2021, vão comandar os destinos do
município, por um período de quatro anos.
Aproxima-se a hora do julgamento
popular. Executivo e Legislativo serão avaliados. O momento é de reflexão, de
responsabilidade. É preciso pensar, seriamente, antes de apertar as teclas da
urna eletrônica, para não correr o risco de escolher um canalha, travestido de
cidadão decente, que só quer chegar ao poder para locupletar-se do dinheiro
público, em detrimento dos legítimos interesses da população.
Antes de votar, porém, convém que
o eleitor analise, com cuidado, se escolheu, corretamente, o seu representante
para a Câmara Municipal, na eleição anterior. Se o escolhido realizou algum
trabalho, alguma obra em proveito da coletividade e, o que é mais importante,
se honrou o exercício da função, atuando com honestidade, seriedade e
transparência no trato da coisa pública, ou, então, se apenas usou o mandato
conquistado nas urnas para deleite pessoal ou de grupos.
Levantamento realizado recentemente
pelo site o Observador aponta que teremos uma briga de foice para as vinte e
uma cadeiras da Câmara Municipal. Estima-se que mais trezentos pré-candidatos
entrarão no ringue. Há, entre eles, muita gente boa. Mas há, também, muitos
mentirosos e incompetentes, que querem chegar ao poder não com o intuito de
contribuir de alguma maneira para melhorar as condições de vida da população,
mas, sim, para colherem as melhores castanhas no braseiro. Move-os, apenas, o
desejo onírico, a ganância, o sentimento de vaidade, de transformar o mandato
em instrumento de barganha.
Se a palavra de ordem hoje é
renovação, como dizem alguns, que ela recai sobre aqueles que, realmente,
desejam mudar a face deformada da nossa cidade, sem, contudo, menosprezar o
trabalho, a competência, a honestidade e sinceridade dos que, de fato, merecem,
e já demonstraram isso.
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Formei-me em 1958 em Direito na FDUSP e desde o início da década de 60,quando cinco dos atuais Ministros ainda não tinham nascido, atuo perante a Su