Quinta-feira, 5 de março de 2020 - 09h02
Tenho me esforçado para acreditar que a Comissão Parlamentar
de Inquérito (CPI), criada pela Assembleia Legislativa de Rondônia, para apurar
possíveis abusos praticados por uma concessionária de energia elétrica, logrará
êxito em sua jornada, mas as evidências não deixam.
Instituída em setembro de 2019, até hoje a CPI da Energisa
ainda não disse a que veio. Nesse período, o máximo que a Comissão produziu
foram matérias de conteúdo jornalístico. Por enquanto, os consumidores
rondonienses ainda não sentiram no bolso os reflexos positivos da CPI e,
certamente, jamais, os sentirão.
Longe de mim, contudo, duvidar das boas intenções dos membros
da Comissão, mas só isso não é o suficiente. Ao fim e ao cabo, os prejuízos
serão sofridos, mais uma vez, pela população, que paga uma das tarifas de
energia mais caras do país, sem que ninguém seja capaz de resolver o problema,
frustrando, assim, o sonho daqueles que acreditam que temos um poder
legislativo verdadeiramente comprometido com as causas sociais.
Se uma pesquisa fosse feita para aferir o grau de
credibilidade da CPI da Energisa junto à opinião pública, o resultado seria
desastroso. Já disse – e repito – essa CPI vai acabar na vala comum do
esquecimento, à semelhança de tantas outras que foram criadas pela ALE/RO.
Aonde quer que se vá, ou onde quer que se esteja, quando o
assunto é CPI da Energisa as reações são de frustração, desânimo, indignação.
Para muitos, assuntos relevantes, inclusive para o parlamento, são relegados a
um plano secundário, sem considerar os que teimam em travar ataques e defesas
que se não sustentam à luz da sensatez.
A CPI da Energisa tornou-se instrumento de chacota. E isso é
péssimo para a imagem do Poder Legislativo, que precisa manter viva a condição
de portador, com tarefas claras e primordiais, das questões de interesse
popular. Lamento se decepciono, mas a Comissão precisa mudar a forma como vem
atuando e prestar mais atenção no tamanho do fosso que está abrindo na sua
relação com a sociedade.
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Formei-me em 1958 em Direito na FDUSP e desde o início da década de 60,quando cinco dos atuais Ministros ainda não tinham nascido, atuo perante a Su