Sexta-feira, 31 de janeiro de 2020 - 14h03
Estamos
nos aproximando, mais uma vez, de novas eleições. E, como, é evidente, começam
a se multiplicar-se os candidatos. Segundo alguns analistas, somente para prefeito
já existem mais de uma dezena de nomes cogitados, além do ocupante atual do
cargo. Se formos pensar em vereadores o número, então, se potencializa. E há,
no Brasil, não somente uma tradição de se pensar a política a partir de nomes,
como também, muitas vezes, de se concentrar a campanha em torno dos problemas
federais. É como se a sociedade local, a cidade em que vivemos não tivesse uma
vida própria, como se não fossemos capazes de traçar rumos para os nossos
destinos. É verdade que, tanto o Estado de Rondônia, como seus municípios,
inclusive a capital, Porto Velho, dependem de recursos federais, porém, não é
verdade que se possa prescindir de que a nossa sociedade se organize para
construir seus próprios caminhos.
É
indispensável que se pense que, ao contrário do que andou se difundindo muito,
o governo não comanda as nossas vidas. É certo que política e economia andam
juntas. Mas, governo não produz. Quem produz é a iniciativa privada. Governo
vive dos impostos, ou seja, de puxar para si, de forma impositiva, uma parte do
se produz. Ou seja, retira renda das empresas e das pessoas. E se não devolve
bem, como é o caso, em geral, no Brasil, é um governo excessivo, pesado, que
precisa ser diminuído, tornado eficiente, melhorado. Recentemente, por exemplo,
Porto Velho apareceu na mídia por ser a capital com pior saneamento do Brasil.
Também é uma cidade que não aparece entre as que se denominam de cidades
inteligentes (Smart City), ou seja, que geram condições ideais para a inovação,
para a economia criativa, para o empreendedorismo. Nem vamos falar dos inúmeros
problemas que temos. A realidade é que,
apesar de crescermos muito, não avançamos, não nos organizamos (basta comparar
com as nossas outras maiores cidades), não
definimos onde desejamos chegar, o que nossa cidade precisa fazer para ser
melhor, ter qualidade de vida. Enfim, Porto Velho não se organiza, não cria uma
classe política forte, uma liderança capaz de construir a cidade que desejamos
ter. Neste sentido, mais do que nunca, precisamos mudar, eleger pessoas
comprometidas com a melhoria de nossa cidade, com sua organização, com a
geração de renda e de empregos. Que pensem, em especial, nos jovens, que sofrem
com a necessidade de ter emprego e renda, de ter oportunidade no mercado. No
entanto, isto não acontecerá sem que as políticas públicas melhorem, sem que a
economia melhore. Que tal perguntar para seu candidato a prefeito ou vereador
que ideias tem a respeito de como gerar emprego e renda? É fácil falar em
melhorar a segurança, a saúde, a educação, mas, é possível fazer isto sem
atividade econômica? Para termos uma cidade sustentável é preciso ter geração
de empresas e empregos. O que seu candidato a prefeito ou vereador pensa a
respeito? Se não elegermos pessoas comprometidas com o futuro econômico de
nossa cidade, podem ter certeza, a solução de nossos problemas será muito mais
difícil. Em todas as eleições os discursos não são muito diferentes. Está na
hora de, como eleitores, pessoas que sustentam com impostos e votos, candidatos,
eleitos ou não, indagar a quem pedir voto: o que você vai fazer de diferente
por nossa cidade?
Quem nunca viveu algum tipo de desconforto na mesa de um restaurante? Sabemos que existem profissionais que operam na linha de frente do atendimento
Distribuição da água, coleta e tratamento do esgoto rumo a privatização em Pernambuco
Virou palavrão falar em privatização, depois das promessas não cumpridas com a privatização da distribuidora de energia elétrica, a Companhia Energé
Recomeços: como traçar sua melhor jornada para 2025
Sempre há tempo de recomeçar, porém o Ano Novo é um período no qual geralmente as pessoas dão uma parada para reflexões que nos trazem mais uma chan
Gastança, a praga moderna que atrasa o Brasil
No século XIX, o pesquisador francês August Saint-Hilaire (1779-1853) ficou espantado com a ação devastadora das formigas cortadeiras no Brasil, ati