Segunda-feira, 20 de julho de 2020 - 16h34
Nessa sexta-feira, 17 de julho, se ainda estivesse entre nós, Dona Ivete
estaria soprando um bolo com 93 velinhas. E eu, como mulher, interessada por
política – mesmo sem entender muito – e identificada com o pensamento
trabalhista, gostaria muito de ser convidada para essa festa de aniversário.
Pois nutro uma profunda admiração por essa guerreira.
Dona Ivete foi uma pessoa muito especial na história do nosso país, ainda
que nem sempre lembrada como deveria. Numa época em que a política só tinha
espaço para os homens, ela foi ousada. E se elegeu deputada federal aos 23 anos
de idade. Era, pode-se dizer, uma menina, mas determinada.
O que chama a atenção de quem se dispõe a conhecer sua biografia é que, diferentemente
de algumas mulheres que reduzem seu discurso à causa feminista e de alguns
jovens que têm sucesso na sua candidatura e fazem disso algo extraordinário,
Dona Ivete não seguiu nenhum desses dois caminhos para se destacar. Nem por ser
mulher ou por ser tão jovem.
Ela se destacou como mulher, sim, mas por ter a coragem de participar dos
debates parlamentares em igualdade com os homens. E como jovem, pelo respeito
que nutria por seu tio-avô, o velho líder Getúlio Vargas. Foi sem dúvida uma
grande líder, um grande exemplo de luta e determinação. Ivete Vargas é um nome
a ser lembrado sempre com muito carinho pelos jovens e mulheres que buscam
espaço na política.
Meu respeito aos mais velhos inclui aqueles com quem não tive
oportunidade de com eles conviver.
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Formei-me em 1958 em Direito na FDUSP e desde o início da década de 60,quando cinco dos atuais Ministros ainda não tinham nascido, atuo perante a Su