Quarta-feira, 15 de julho de 2020 - 15h43
Mesmo com a nova reclassificação que liberou os municípios
que atenderam os critérios do “Plano Todos por Rondônia”, o
Estado de Rondônia está entre os dez estados com maior grau de isolamento do
país ( é o sexto mais isolado com 51,4% de isolamento e não muito distante do
primeiro, que é o Rio Grande do Sul, com 56,2% de isolamento). Portanto,
somente o medo, e muitas vezes a irresponsabilidade em relação aos efeitos
catastróficos do isolamento sobre a vida das pessoas, pode justificar a atitude
irracional de desejar manter a população numa situação de confinamento quando
não se sabe quando a epidemia vai continuar nem se tem os meios de manter a
população mais carente que precisa trabalhar para sobreviver. É uma atitude que
só pensa no seu interesse próprio a da classe mais rica, e de um egoísmo sem
limites, buscar obrigar as pessoas que não tem recursos para ficar em casa. Não
é apenas o problema de ferir direitos humanos fundamentais, como o de ir e vir
e da liberdade econômica, é que este tipo de medida aumenta a pobreza e mata
muito mais pessoas de fome, como alertam os organismos internacionais (https://www.sabado.pt/mundo/detalhe/a-fome-provocada-pela-covid-19-pode-matar-ainda-mais-do-que-o-virus).Quando
empresários e entidades representativas do comércio, como é o caso da nossa
Associação Comercial de Rondônia-ACR, e das forças produtivas se empenham na
reabertura das atividades econômicas não se trata, como muitos desejam crer, de
ganância. É evidente que quem tem empresas, quem tem negócios ou exerce uma
profissão liberal tem muito mais a perder com a crise, porém, é que o
empreendedor, quem vive por conta própria tem uma visão muito maior da
economia. Muitas autoridades, muitos servidores públicos, até bem
intencionados, gritam pelo “Fique em casa” porquê todo mês tem o seu dinheiro
garantido na conta. Passe dois meses sem o dinheiro cair para ver o que
acontece. Nós, que precisamos ganhar nosso dinheiro no dia a dia, estamos,
muitos, a três meses sem receitas. Mas, o empresário não responde somente pela
sua subsistência. Tem também uma folha de pagamento que mantém outras pessoas,
então, mesmo que possa não ter problemas pessoais, passa a ter problemas de
caixa e psíquicos, pois, sente a responsabilidade de ter que pensar nos seus
colaboradores. Assim, a medida do governo de Rondônia de passar para a Fase 3
os municípios de Porto Velho, Ariquemes, Jaru, Buritis, Alto Paraíso, Campo
Novo de Rondônia, Vale do Anari, Theobroma, Governador Jorge Teixeira,
Cacaulândia, Rio Crespo, Vilhena, Cacoal, Rolim de Moura, Pimenta Bueno, Ouro
Preto do Oeste, Espigão do Oeste, São Miguel do Guaporé, São Francisco do
Guaporé, Costa Marques, Cerejeiras, Colorado do Oeste, Alvorada do Oeste,
Urupá, Chupingaia, Mirante da Serra, Ministro Andreaza, Novo Horizonte do
Oeste, Corumbiara, Nova União, Santa Luzia do Oeste, Parecis, Cabixi, São Felipe
D'Oeste, Teixeirópolis, Castanheiras, Primavera de Rondônia e Pimenteiras do
Oeste não é apenas motivo de alívio para todos os empresários, mas, deveria ser
de comemoração para os rondonienses. Temos que reconhecer que o governo de
Rondônia adotou com a nova Portaria Conjunta nº 14, de 13 de julho de 2020,
agora, uma posição correta: a de salvar vidas. Não se vive de ar. Não se vive
sem bens e serviços. Sem produção estaríamos enterrando o nosso futuro e,
acrescentando aos mortos do covid-19, os mortos pela fome e pelo não
atendimento dos problemas de saúde dos não atingidos pelo coronavírus.
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Formei-me em 1958 em Direito na FDUSP e desde o início da década de 60,quando cinco dos atuais Ministros ainda não tinham nascido, atuo perante a Su