Segunda-feira, 6 de abril de 2020 - 12h23
Há uma espécie de consenso entre pedestres e motoristas
quanto ao reconhecimento de que o trânsito na cidade de Porto Velho é um dos
mais violentos do país. A grande dificuldade, porém, tem sido a de convencer
uns e outros de que no trânsito, como em outras áreas, é preciso que cada
pessoa dê a sua cota de participação para enfrentar um problema que é de todos.
Por outro lado, o poder público municipal não tem cumprido o
seu papel. O município não tem uma politica de trânsito, nem um planejamento
urbano, o que acaba contribuindo para estimular a desordem e a prevalência da
chamada “lei do mais forte”. O uso de telefone celular é um dos exemplos
clássicos. Apesar de a legislação determinar as condições em que é possível
usar o equipamento, a grande maioria dos detentores de aparelhos insiste em
ignorar solenemente a lei.
Quer outro exemplo. O uso de outros aparelhos de som e imagem
dentro dos veículos acaba distraindo os motoristas. Se não houver uma mudança
de comportamento dos segmentos envolvidos no problema – pedestres, motoristas e
os setores responsáveis pela vigilância e adequado funcionamento nesse setor,
novas brechas para o cometimento de infrações estarão abertas. Ao contrário do
que pensa o titular da secretaria municipal de trânsito, mobilidade e
transportes, não adianta colocar fiscais nas esquinas das principais ruas,
aplicando multa a torto e a direto, que isso não vai resolver o problema.
O sistema de fiscalização de Porto Velho é precário. Nesse
campo, vivemos na idade da pedra lascada, enquanto cresce o número acidentes, com
muitas vidas sendo ceifadas e outras tantas condenadas a viver com sequelas
irreparáveis pela irresponsabilidade e pela imprudência de motoristas. É um
absurdo o nível de violência a que chegou o trânsito de Porto Velho, para a
qual a população aguarda respostas das autoridades responsáveis pelo setor.
Somente uma tomada de posição, coletiva e responsável, pode levar a população a
ter um novo olhar sobre o trânsito.
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