Quinta-feira, 4 de janeiro de 2024 - 14h53
Um grupo de camponeses,
homens, mulheres e crianças, são reunidos na praça principal em uma pequena
aldeia na região de Ñancahuazú, na Bolívia. Eles estão assustados e apreensivos.
De joelhos, um dos líderes da comunidade, baixa a cabeça enquanto uma pistola é
encostada na sua cabeça. Segurando a arma, um homem pergunta se apoiam a
guerrilha? O silencio do camponês é visto como uma resposta negativa. Nesse
momento o gatilho é apertado e o camponês cai com a cabeça esfaceladas. Aos
gritos, a comunidade tenta correr. Fogo! a ordem é dada e os guerrilheiros
disparam sem piedade. Enquanto alguns buscam refúgio nas matas próximas, são derrubados
com rajadas nas costas no mesmo instante em que crianças agonizam sobre o
próprio sangue. Todos mortos...
A cena desse filme de horror
é, na verdade, um relato real da crueldade praticada pelo líder revolucionário
Che Guevara, idolatrado pela esquerda em todo o mundo e principalmente no
Brasil. No livro a Maquina de Matar, que acabei de colocar no acervo, mostra a
verdadeira face desse monstro. Um homem cruel, que confessa ao próprio pai o
prazer de matar. História de Che Guevara na Bolívia", escrito pelo
jornalista norte-americano John Lee Anderson, foi publicada em 1997 e é
considerado uma das biografias mais completas e precisas sobre o
revolucionário.
Anderson baseou seu livro em
entrevistas com mais de 100 pessoas que conheceram Guevara na Bolívia,
incluindo guerrilheiros, militares, políticos e civis. Ele também teve acesso a
documentos inéditos, como o diário de Guevara e os relatórios militares
bolivianos.
O livro narra a história da
guerrilha de Guevara na Bolívia, desde o seu planejamento até a sua derrota e
morte. Anderson descreve em detalhes as táticas de guerrilha usadas por Guevara
e seus homens, bem como as estratégias militares usadas pelo exército boliviano
para combatê-los. O trabalho literário também analisa o papel de Guevara na
Revolução Cubana e sua influência no movimento revolucionário na América
Latina. Anderson argumenta que Guevara era um líder carismático e dedicado, mas
também um homem implacável e dogmático.
A direita brasileira e do
mundo precisa discutir e divulgar os atos cruéis praticados por Che Guevara e Fidel
Castro, pois eles são parte da história da América Latina e do mundo, mostrando
uma a verdadeira face desses facínoras que não mediram esforços para chegar ao
poder. Em muitos países, a história desses dois homens é ensinada de forma
muito positiva, como se fossem heróis que lutaram pela liberdade e pela
justiça. No entanto, essa visão é, muitas vezes, baseada em mitos e
estereótipos, e não na realidade histórica.
Guevara chegou à Bolívia em
novembro de 1966, com o objetivo de iniciar uma revolução socialista no país.
Ele reuniu um pequeno grupo de guerrilheiros, composto por cubanos e
bolivianos, e estabeleceu uma base de operações na região de Ñancahuazú.
A ações violentas do
guerrilheiro eram para ele um ato de prazer. Num dos trechos do livro, Guevara
ordenou a execução sumária de vários prisioneiros de guerra, incluindo soldados
bolivianos e civis acusados de colaborar com o governo. Ele também ordenou a
execução de vários de seus próprios homens, que ele considerava traidores ou
indisciplinados.
Fidel Castro, que era amigo
próximo e aliado de Guevara, estava ciente dos atos cruéis praticados por seu
companheiro. No entanto, Castro nunca condenou publicamente esses atos, e
chegou a defendê-los em algumas ocasiões. “Farinha do mesmo saco.” ...
A guerrilha de Guevara
enfrentou uma série de dificuldades, incluindo a falta de apoio da população
local, a perseguição do exército boliviano e a traição de alguns de seus
próprios homens. Em outubro de 1967, Guevara foi capturado pelo exército
boliviano e executado sumariamente.
Em muitos países, a história
de Che Guevara e Fidel Castro é usada para promover uma agenda política
específica. Isso levou a uma visão
distorcida e tendenciosa desses dois homens,
impedindo que se conheçam e compreenderem a realidade histórica desses
dois genocidas. Recomendo.
Rubens Nascimento é
Jornalista, Bel. em Direito e Mestre Maçom-GOB
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