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Artigo

O Lobo revolucionário. A Máquina de Matar de Che Guevara.


Rubens Nascimento. - Gente de Opinião
Rubens Nascimento.

Um grupo de camponeses, homens, mulheres e crianças, são reunidos na praça principal em uma pequena aldeia na região de Ñancahuazú, na Bolívia. Eles estão assustados e apreensivos. De joelhos, um dos líderes da comunidade, baixa a cabeça enquanto uma pistola é encostada na sua cabeça. Segurando a arma, um homem pergunta se apoiam a guerrilha? O silencio do camponês é visto como uma resposta negativa. Nesse momento o gatilho é apertado e o camponês cai com a cabeça esfaceladas. Aos gritos, a comunidade tenta correr. Fogo! a ordem é dada e os guerrilheiros disparam sem piedade. Enquanto alguns buscam refúgio nas matas próximas, são derrubados com rajadas nas costas no mesmo instante em que crianças agonizam sobre o próprio sangue. Todos mortos...

A cena desse filme de horror é, na verdade, um relato real da crueldade praticada pelo líder revolucionário Che Guevara, idolatrado pela esquerda em todo o mundo e principalmente no Brasil. No livro a Maquina de Matar, que acabei de colocar no acervo, mostra a verdadeira face desse monstro. Um homem cruel, que confessa ao próprio pai o prazer de matar. História de Che Guevara na Bolívia", escrito pelo jornalista norte-americano John Lee Anderson, foi publicada em 1997 e é considerado uma das biografias mais completas e precisas sobre o revolucionário.

Anderson baseou seu livro em entrevistas com mais de 100 pessoas que conheceram Guevara na Bolívia, incluindo guerrilheiros, militares, políticos e civis. Ele também teve acesso a documentos inéditos, como o diário de Guevara e os relatórios militares bolivianos.

O livro narra a história da guerrilha de Guevara na Bolívia, desde o seu planejamento até a sua derrota e morte. Anderson descreve em detalhes as táticas de guerrilha usadas por Guevara e seus homens, bem como as estratégias militares usadas pelo exército boliviano para combatê-los. O trabalho literário também analisa o papel de Guevara na Revolução Cubana e sua influência no movimento revolucionário na América Latina. Anderson argumenta que Guevara era um líder carismático e dedicado, mas também um homem implacável e dogmático.

A direita brasileira e do mundo precisa discutir e divulgar os atos cruéis praticados por Che Guevara e Fidel Castro, pois eles são parte da história da América Latina e do mundo, mostrando uma a verdadeira face desses facínoras que não mediram esforços para chegar ao poder. Em muitos países, a história desses dois homens é ensinada de forma muito positiva, como se fossem heróis que lutaram pela liberdade e pela justiça. No entanto, essa visão é, muitas vezes, baseada em mitos e estereótipos, e não na realidade histórica.

Guevara chegou à Bolívia em novembro de 1966, com o objetivo de iniciar uma revolução socialista no país. Ele reuniu um pequeno grupo de guerrilheiros, composto por cubanos e bolivianos, e estabeleceu uma base de operações na região de Ñancahuazú.

A ações violentas do guerrilheiro eram para ele um ato de prazer. Num dos trechos do livro, Guevara ordenou a execução sumária de vários prisioneiros de guerra, incluindo soldados bolivianos e civis acusados de colaborar com o governo. Ele também ordenou a execução de vários de seus próprios homens, que ele considerava traidores ou indisciplinados.

Fidel Castro, que era amigo próximo e aliado de Guevara, estava ciente dos atos cruéis praticados por seu companheiro. No entanto, Castro nunca condenou publicamente esses atos, e chegou a defendê-los em algumas ocasiões. “Farinha do mesmo saco.” ...

A guerrilha de Guevara enfrentou uma série de dificuldades, incluindo a falta de apoio da população local, a perseguição do exército boliviano e a traição de alguns de seus próprios homens. Em outubro de 1967, Guevara foi capturado pelo exército boliviano e executado sumariamente.

Em muitos países, a história de Che Guevara e Fidel Castro é usada para promover uma agenda política específica. Isso levou  a uma visão distorcida e tendenciosa desses dois homens,  impedindo que se conheçam e compreenderem a realidade histórica desses dois genocidas. Recomendo.

 

Rubens Nascimento é Jornalista, Bel. em Direito e Mestre Maçom-GOB

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