Quarta-feira, 22 de abril de 2020 - 10h19
Não está sendo nada fácil para o
governador Marcos Rocha conduzir a nau de Rondônia ao galarim de seus melhores
triunfos, tantos e tão variados são os problemas que se antepõem em seu caminho,
principalmente nesses tempos de pandemia. Algumas dificuldades,
reconhecidamente, foram herdadas de seu antecessor; outras, porém, são próprias
da administração pública, mas há, também, aquelas criadas por auxiliares
inexperientes no trato dos negócios públicos.
A denúncia de supostas
irregularidades no âmbito da Secretaria Estadual da Saúde, por parte de
deputados estaduais, mexeu com o brio do governador. E não poderia ser
diferente. Até que se prove o contrário, Rocha é um cidadão sério, acima de
qualquer suspeita. Não chegou ao comando do Estado de Rondônia por acaso. Abraçado
nesse e em outros princípios, eu mesmo votei nele no segundo turno – no
primeiro, votei no candidato Vinicius Miguel. Jamais votaria no outro
candidato. Entretanto, é preciso colocar as coisas em pratos limpos, para que
se não pairem dúvidas sobre a conduta do secretário ou de quem quer que seja.
As acusações precisam ser rebatidas com atos, e não com ataques, que em nada
contribuem à resolução dos problemas contra os quais a população se debate.
O governo deveria aproveitar o
momento para escancarar as contas do Estado, colocando tudo às claras, timtim
por timtim. Até porque o gasto público, o uso do dinheiro público, é hoje uma
das questões mais debatidas nas democracias atuais. E é a participação da
sociedade organizada na destinação dessas receitas que dá o tom e revela o grau
de progresso democrático de cada povo. Nas democracias europeias é muito grande
a participação da sociedade na discussão do orçamento público, por exemplo. Receitas
e despesas são assuntos discutidos à exaustão. É justo pagar R$ 187 mil pelo
aluguel de uma ambulância equipada com UTI, considerado acima do valor de
mercado, quando se poderia comprar um veículo novinho em folha por R$ 230 mil?
É isso que interessa a população. De outro lado, não basta apenas discutir se
houve ou não superfaturamento na aquisição de insumos e equipamentos para o
combate à pandemia. É preciso investigar, pois, como se sabe, os recursos são
oriundos da própria população, os quais precisam voltar para ela na forma dos
mais diversos e inadiáveis benefícios sociais.
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Formei-me em 1958 em Direito na FDUSP e desde o início da década de 60,quando cinco dos atuais Ministros ainda não tinham nascido, atuo perante a Su