Povo marcado, povo feliz...

“ Uma manada de búfalos é conduzida por um pequeno grupo de caçadores para caírem de um penhasco” A história é narrada no filme Alfa: Na era do gelo desenho que conta a história de jovem que tenta mostrar para a sua tribo que já se tornou homem neste rito de passagem. Nada poderia ser mais claro, nesta analogia cinematográfica, para mostrar a forma como uma boa parte da população brasileira está sedo conduzida para uma armadilha política que pode terminar jogando o Brasil num grande abismo econômico que terão reflexo na sociedade por muitos anos.

O resultado das urnas neste pleito eleitoral de 2022, está trazendo à tona toda a sujeira depositada no fundo do caldeirão de lama que a esquerda, comandada pelo Partido dos Trabalhadores- PT, depositou durante todos os anos de seu governo. Porém, mesmo que a água esteja toldada, ela está sendo   oferecida novamente para uma boa parcela da população que se nega acreditar na própria visão e ainda ignora o gosto podre de lodo.

“ Nós, homens livres e de bons costumes temos que defender a política do conservador é a política da prudência, preferindo manter e melhorar as instituições estáveis e testadas; e recusando tentar rupturas para implantar modelos de sociedade e instituições que foram imaginadas, frutos de ideias não provadas pelo tempo que destroem os valores familiares e sociais” .

Os números mostram que a narrativa da esquerda petista, ajudada pelos partidos nanicos, está surtindo efeito no povo que parece ignorar a vida desgraçada nos países vizinhos. Não sei se esse plano foi arquitetado com todos os atores que estão se integrando na tentativa de destruir o nosso País.  Mas ao que se mostra, já vinha sendo estruturado há muito tempo, como bem delatou o próprio José Dirceu, um dos líderes do movimento, preso e abandonado pelos próprios companheiros que ajudou a recrutar.

Não precisamos nem falar da Venezuela onde o caos impera com ditadura Maduro, mas países como a Argentina, que já foi considerada berço cosmopolita latino americano, o Chile, a Europa da América do Súl, que vivem hoje num dos maiores desastres econômico e social a partir do momento em que a esquerda tomou conta.

Uma coisa é ver, a outra é enxergar. Porém, com a ajuda de uma imprensa militante e de um judiciário parcial essa manada não terá outro fim, se não o abismo que se desenha na sua frente, assim como os Búfalos, de Alfa. Os alienistas, escondidos por detrás dos tik-tok da vida e das postagens fictícias de suas boas vidas à espera dos falsos likes, deixam de observar em sua volta o que está sendo mostrado por redes sérias de comunicação. A manipulação com os Fake News joga por terra a verdade dos fatos e impõem uma dúvida.

Horrorizado pela mentira, o filósofo Immanuel Kant diz que “ o indivíduo ao mentir prejudica não somente aquele que ouve, mas a ideia do direito, pois age de forma que máxima de sua ação não pode ser tomada como lei universal e apenas como um dos meios para alcançar o seu fim” Ora, o plano criminoso de poder engendrado pelo PT foi interrompido, mas o desastre já estava feito. Uma grande farsa foi montada prá esconder a verdadeira intenção. Disfarçada de ajuda financeira para socorrer os mais fracos, milhões de recursos brasileiros foram enviados para sustentar as ditaduras nos países de esquerda como Cuba, Venezuela, Bolívia e Peru, além de outros no continente africano onde a população é massacrada na rua.O BNDES financiou de forma direta e indireta os regimes totalitários desses países, ao mesmo tempo que a Petrobrás, os Fundos de Pensões dos Correios, da Caixa e do Banco do Brasil eram torrados como lastro garantidor de operações para tirar o dinheiro brasileiro e mandá-lo para fora. Onde estavam os órgãos de controle que ficam hoje vasculhando o cartão corporativo do presidente? 

Onde estava o judiciário, que vem interferindo diretamente na administração pública, numa clara invasão de poder, chegando ao ponto de impedir a nomeação de um servidor? Ao que parece, nada estava errado, embora as pilhas e pilhas de documentos comprovem o grande esquema financeiro e criminoso montado para destruir o Brasil, sejam ignoradas por esse mesmo judiciário ativista e parcial.

“ precisamos erguer os braços, sair da zona de conforto e partir para o ataque. Não ataque de violência. Pelo contrário, sou um grande defensor da paz, mas um ataque que mostre a verdade e traga a verdadeira luz para tirar das trevas aqueles que insistem em se esconder nas cavernas das mentiras”

Há muito tenho tido essa vontade de dizer certas coisas. Uma delas é da decepção que tenho do advogado Alexandre de Moraes. Seus livros sobre direito constitucional ficavam junto a minha cabeceira durante a minha formação. Dá um asco profundo quando, às vezes, abro as suas páginas e me remeto às peripécias praticadas hoje pelo supremo ministro. Talvez, respondendo a mim mesmo, cheguei à conclusão que o Xandão, quanto escreveu aqueles livros, nunca cogitou, se quer por alguns instantes, imaginar que um dia chegaria a Suprema Corte.

Naquele tempo, talvez olhando para sua própria ignorância, considerasse o feito impossível diante da vida que vivia. Mas os caminhos as vezes, não são traçados apenas por nós. Uma grande oportunidade se desenhou e ele chegou lá e vem exercendo o seu papel além de suas próprias garantias constitucionais. Atropela os poderes, dita normas as vistas de um acovardado Senado, onde alguns de seus integrantes, cobre a própria cabeça para que os seus mal feitos não sejam percebidos. Nessa boa onda, só resta surfar. 

Nunca me dei contar que poderia questionar o resultado eleitoral no meu país. Sempre achei que estávamos na vanguarda da tecnologia a frente de muitas democracias mais velhas, mas não posso deixar de observar um fenômeno que me chama muito atenção. Quando o ex- presidiário Lula saia às ruas a verdade nua e crua mostrava uma fraca militância aplaudindo. 

Por outro lado, quando Bolsonaro estava nas ruas uma enxurrada de seguidores o ovacionavam. Mesmo assim, os institutos de pesquisas, muitos deles trocaram até de nome devida ao grande número de erros, como é o caso do IBOPE, insistiam em apontar os números do Presidente Bolsonaro sempre na casa dos trinta por cento. Aí, o consórcio televisivo de imprensa, aproveitava para disparar a notícia ao mesmo tempo que se nega a divulgar os fatos positivos da nossa economia que mostram o Brasil no seu maior crescimento dos últimos anos, mesmo diante da pandemia e da Guerra na Ucrânia. 

Não dá para acreditar no que vejo!  Como pode Jair Bolsonaro eleger nove ex-ministros de seu Governo, muitos deles totalmente desconhecidos, e aparecer em segundo lugar nas urnas?  Uma coisa é fato: algo está errado.

Do mesmo jeito não se encontra explicação para o fato do PL, partido do Presidente, fazer a maior bancada no Congresso e ainda assim, ele ficar na segunda posição.

Porém, o tempo que é o senhor da razão, vai mostrar. Se isso não acontecer, espero que os órgãos de controle, onde existe muita gente boa por lá, acabe por revelar um iluminado que vai trazer toda a verdade que está por traz dessa cortina de fumaça. 

Uma coisa é certa, precisamos erguer os braços, sair da zona de conforto e partir para o ataque. Não ataque de violência. Pelo contrário, sou um grande defensor da paz, mas um ataque que mostre a verdade e traga a verdadeira luz para tirar das trevas aqueles que insistem em se esconder nas cavernas das mentiras e se recusam, pelo menos, a ouvir opiniões contrarias. 

Assim, precisamos observar as mudanças que estão sendo desenhadas em todo o mundo. Não podemos contar diretamente com o apoio americano uma vez o presidente Biden, ecologista de beira de praia, que num surto, pode direcionar novamente seus interesses na Amazônia com o apoio do novo rei inglês que já demonstrou por diversas vezes a ideia da coroa de que a floresta brasileira deve ser administrada por um governo global.

A hora é defender os valores da lei natural e tudo o que é duradouro. Esta lei significa que há princípios e valores universais inscritos no próprio homem. 

Ao entendermos essa lei como, também entendemos que estes valores devem se tornar guias naturais das posições morais e éticas para uma boa vivência humana. 

Desta forma, na política, o conservador procura conservar as instituições políticas e sociais que se desenvolveram ao longo do tempo. Deve-se observar que elas são frutos dos usos, costumes e tradições do povo. 

Nós, homens livres e de bons costumes temos que defender a política do conservador é a política da prudência, preferindo manter e melhorar as instituições estáveis e testadas; e recusando tentar rupturas para implantar modelos de sociedade e instituições que foram imaginadas, frutos de ideias não provadas pelo tempo que destroem os valores familiares e sociais.

Zé Ramalho ao escrever Adminrável Gado Novo, em 79, num contexto em que se lutava por mais liberdade de expressão, numa franca analogia ao livro de Aldus Huxley, Admirável Mundo Novo, que traz uma história distópica de ficção em que um governo central autoritário se encarrega de manter o povo feliz sem qualquer tipo de conflito e controlado por uma casta sem que tivessem qualquer consciência sobre sua situação. 

Não por acaso, mas Zé Ramalho não imaginaria que a letra de sua música estivesse tão atual para ser entoada nesse contexto alvedrio impeditivo que estamos vivendo. A grande massa, sem consciência, induzida por uma mentira de uma futura felicidade é marcada e conduzida para se atirar num abismo cavado com os próprios pés. 

Ainda há tempo para reagir. 

*Rubens Nascimento é Jornalista, tem formação em Direito e cidadão brasileiro.

M.I.C.T.M.R