Segunda-feira, 21 de dezembro de 2020 - 08h59
No começo do mês de dezembro, analistas do Credit Suisse indicaram um aumento considerável no preço dos aços planos, tendência que deve se estender no início do próximo ano. O insumo, amplamente utilizado na Construção Civil, deve afetar o setor em 2021.
Este cenário evidencia que, mesmo com a pandemia da Covid-19, o mercado não parou. Contudo, é inegável que tivemos momentos de instabilidade que, consequentemente, diminuíram alguns ganhos. Mesmo assim, o trabalho árduo não para, o que destaca ainda mais a força por trás dos empresários brasileiros, não somente no ramo da Construção Civil, mas em todos os segmentos.
Gradativamente, a economia caminha rumo à retomada. Claro que ainda há setores que estão amplamente afetados. Todavia, vemos que o indicador de confiança busca se consolidar. Um bom exemplo para a situação está atrelado ao aumento do ritmo de vendas no varejo a partir do terceiro trimestre deste ano.
Apesar da crise econômica eminente, o consumo tem conquistado espaço e, atualmente, atinge patamares próximos ao período que antecedeu a pandemia.
Há uma procura significativa por imóveis em diversas regiões do Brasil. Isso possibilita que a Construção Civil se destaque e consiga manter a estabilidade em suas operações.
É válido destacar também que as tecnologias tiveram um papel fundamental nesse processo. Atualmente, não vivemos sem internet e, a cada dia que passa, os avanços tecnológicos ampliam os horizontes das nossas vidas, seja no aspecto pessoal ou profissional.
O ano de 2020 foi incomparável e nos desafiou constantemente. Nós tivemos que recriar e inovar. Foi e continua sendo um desafio para a área, mas não é algo que é capaz de parar grandes mentes.
Nosso futuro é agora. Nós devemos abraçá-lo sem medo e buscar, em meio às dificuldades, tudo que houver de positivo para transformar a nossa cadeia produtiva em algo cada vez maior e mais promissor.
*CEO da Pinheiro Ferragens, uma das líderes do movimento Empresários em Ação; e autora de diversos livros sobre empreendedorismo feminino.
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Formei-me em 1958 em Direito na FDUSP e desde o início da década de 60,quando cinco dos atuais Ministros ainda não tinham nascido, atuo perante a Su