Segunda-feira, 29 de agosto de 2022 - 16h20
Recentemente, o
presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), veio a público apontar
que a Lei Geral do Esporte e o Marco Regulatório dos Jogos de Azar devem ser
pautados na Casa após o término das eleições presidenciais. Segundo o
parlamentar, alguns líderes do Senado solicitaram que as duas matérias fossem
deliberadas.
O Projeto de 442/91, que prevê a criação do Marco
Regulatório dos Jogos de Azar, recebeu sinal verde da Câmara dos Deputados
ainda em fevereiro deste ano, sendo enviado para o Senado logo depois. Contudo,
a matéria ficou “esquecida” desde então, já que não era de interesse dos senadores
acelerar sua votação. Em seu texto, o PL 442/91 versa sobre a regulamentação de
várias modalidades de jogatina em território nacional, como o jogo do bicho,
apostas esportivas, cassinos, bingos, entre outras. E possivelmente, por se
tratar de um assunto polêmico, a proposta só será apreciada pelos parlamentares
após os resultados das eleições.
Ainda assim, mesmo com uma certa demora para a sua votação,
a expectativa é de que o texto seja aprovado, já que a indústria dos jogos de
azar no Brasil tem a capacidade de gerar um rendimento impressionante para o
Estado através de tributos e licenças de funcionamento. Além disso, a jogatina
online tem feito um sucesso tremendo no país desde que foi legalizada em 2018,
com isso, é cada vez mais comum que os brasileiros tirem proveito das
plataformas que oferecem os melhores cassinos ao vivo. Nelas, os jogadores participam de
salas com crupiês de verdade, podendo testar mais de uma centena de jogos em
tempo real, e o melhor, a um custo baixo, já que uma boa parcela dos sites
garante aos usuários um belo incentivo inicial, para que eles possam testar os
serviços disponibilizados muitas vezes sem gastar nada.
Enquanto isso, o Projeto de Lei 1.153/2019, também conhecido
como Lei Geral do Esporte, foi aprovado em junho deste ano no Senado sob a
relatoria de Leila Barros (PDT-DF). Contudo, o texto sofreu algumas alterações
e precisará passar pelo crivo dos parlamentares outra vez. Sendo que os
deputados federais também resolveram atualizar a Lei Pelé (Lei 9.615/1998),
concentrando todas as regras que regulamentam o esporte no Brasil em somente um
diploma, já que na Casa tramitam nove propostas sobre o tema.
“Esse texto deverá entrar na pauta após as eleições de
outubro. Sobre ele, já houve um amplo debate na Câmara dos Deputados e também
há muitos pedidos de agenda junto à Presidência do Senado por parte dos clubes,
atletas, bem como de jornalistas e radialistas. Vamos ouvir a todos, fazendo
também um amplo debate no Senado Federal”, disse Pacheco.
O presidente do Senado ainda destacou que a relatoria da
matéria deve ser dada à própria Leila Barros ou a Romário (PL-RJ), já que por
serem ex-atletas eles possuem uma vasta experiência na área.
Relator foca
na aprovação
Ex-presidente
da Casa, o senador Davi Alcolumbre (UB-AP) foi nomeado relator do PL
442/91 no Senado, e assim como Pacheco, ele também acredita que a matéria será
votada após as eleições presidenciais.
A expectativa é de que o texto seja votado e aprovado até
dezembro, antes que o parlamento entre em recesso e só retorne às atividades em
2023. Sendo que, mesmo que Bolsonaro vete o PL 442/91, o Congresso deve
derrubar o veto e sancionar a matéria.
Quando aprovado na Câmara dos
Deputados, o PL 442/91 enfrentou uma grande resistência dos parlamentares mais
conservadores sobre o tema, contudo, ainda assim o texto foi aprovado.
Acredita-se que algo semelhante ocorrerá no Senado e o tema deve ser amplamente
debatido antes da sua votação e provável aprovação
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