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Uma boa análise nos leva a optar pela continuidade


Vanderlei Oriani -  Presidente da ACR - Gente de Opinião
Vanderlei Oriani - Presidente da ACR

Uma sociedade democrática exige a representatividade de seus governantes. Mas, o que faz um representante, de fato, ser representativo é zelar pelos interesses da população e, no caso do executivo, fazer uma gestão que seja aprovada e em favor de seu povo. Efetivamente o melhor critério de escolha ou rejeição de um candidato reside na análise de suas propostas e na convicção que se possui do seu compromisso de implantá-las. Mas, se formos olhar para a atual eleição para o governo de Rondônia, nós temos uma comparação que, dificilmente, a partir de uma análise isenta, não nos levará a reeleger o atual governador. A questão central é que temos um governo que já se mostrou capaz, e diante de uma situação tão anômala e difícil como a pandemia do Covid-19, contra um candidato que não tem experiência de gestão e que faz promessas que, se feita uma leitura correta, em grande parte, terá imensos problemas de realização. Quem entra num governo, a experiência nos ensina, leva, pelo menos, dois anos para entender como a administração pública funciona,

Na prática temos que colocar na balança um dirigente que, depois de receber o governo numa situação delicada com o país numa recessão e com queda dos investimentos públicos, e mesmo assim conseguiu  fazer com que  o Produto Interno de Rondônia se aproxime dos R$ 50 bilhões e teve um crescimento de 4% durante a pandemia- o que é, incontestavelmente, um notável resultado. E foi com uma boa gestão e os investimentos públicos e que houve uma redução de 5% nas despesas com pessoal e isto se fez, concomitantemente, com a desburocratização e o digitalização dos processos, inclusive de compras do Estado.  Rondônia não apenas pela transparência da gestão, mas também por estar classificada entre as que recebem nota A, ou seja, se mantém na elite da gestão econômica dos estado brasileiros, o que se demonstra por sua capacidade de pagamento reconhecida pelo Tesouro Nacional, é elogiada por, hoje, ser um polo de crescimento do País e de atração de investimentos, inclusive externos. Um exame dos indicadores do Estado nos leva a crer que temos que manter o que está dando certo. A continuidade das políticas públicas implantadas, com valorização do setor privado e do agronegócio, é a garantia de um futuro melhor. Então, a pergunta correta a ser feita é: Por que mudar o que está dando certo e apostar numa aventura? 

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