Quinta-feira, 26 de dezembro de 2013 - 06h27
Em 2013, os sensores biométricos de impressão digital se mostraram uma grande tendência, sendo definitivamente incorporados à rotina de milhares de pessoas de várias partes do mundo. Uma importante vantagem é o fato de a biometria identificar ‘quem’ está fazendo ‘o quê’ de maneira simples sempre que um sistema exige autenticação de pessoas através da leitura de suas impressões digitais. Além de aumentar a segurança de inúmeros procedimentos, evitando que uma pessoa se passe por outra e consiga obter benefícios indevidos, do ponto de vista do usuário a conveniência e a facilidade desse tipo de tecnologia são cada vez mais valorizadas.
Na opinião de Juan Carlos Tejedor, diretor comercial da Lumidigm para a América Latina, o uso da identificação digital é ascendente e deverá aumentar ainda mais em 2014. No mercado financeiro, principalmente nas operações realizadas em caixas eletrônicos, esse é um recurso que vem mudando completamente o jeito de as pessoas efetuarem transações bancárias com segurança. No Brasil, dos 180 mil caixas eletrônicos instalados, 60 mil contam com algum tipo de tecnologia biométrica – sendo que mais de 30 mil optaram pelos sensores de imagem multiespectral. “Cerca de 15 milhões de brasileiros têm acesso à identificação biométrica nos caixas eletrônicos. Em 2014, devemos crescer 35% nesse segmento, aumentando a base instalada para 50 mil”.
Do ponto de vista do usuário, a experiência tem se mostrado muito bem-sucedida, haja vista que os sensores de imagem multiespectral praticamente não apresentam qualquer problema já na primeira tentativa de uso do leitor. Isto porque essa tecnologia permite enxergar tanto uma camada superficial da pele como uma segunda camada mais profunda, em que os vasos sanguíneos reproduzem o desenho exato da superfície do dedo. Sendo assim, memorizar senhas está sendo considerado ‘coisa do passado’. Para sacar dinheiro num caixa eletrônico, por exemplo, basta inserir o cartão do banco e aproximar o dedo do leitor de impressões digitais. Simples assim. Sem exigência de senhas, a tecnologia de imagem multiespectral é capaz de reconhecer impressões digitais de pessoas com dedo desgastado, úmido, oleoso, ressecado e sujo, atendendo a vários grupos populacionais.
Na Argentina, o banco Supervielle – que tentava conter fraudes no recebimento de pensão por indivíduos que se passavam por pessoas já falecidas – ganhou o prêmio “Inovação Financeira” da FELABAN por implantar o sistema biométrico em agências e terminais. Na primeira fase do projeto – que é pioneiro no sistema financeiro daquele país – cerca de um milhão de aposentados serão beneficiados, tendo acesso aos leitores da Série-V da Lumidigm. Numa segunda fase, a autenticação biométrica provavelmente será ampliada para todos os clientes do banco, a fim de facilitar o acesso a outros serviços para um número maior de clientes. “Os sensores estão sendo instalados em 77 sucursais do banco em todo o país. Cerca de 7.900 pensionistas estão sendo cadastrados diariamente, e até o fim do ano mais de 800 mil terão sido cadastrados. O processo está bastante acelerado, principalmente porque o desempenho e a precisão da tecnologia de imagem multiespectral permitem prosseguir rapidamente sem intercorrências”, afirma Tejedor – certo de que 2014 será mais um ano de expansão para os sensores biométricos.
Fonte: Juan Carlos Tejedor, diretor comercial da Lumidigm para a América Latina – www.lumidigm.com
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