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Brasil de 2013, com saudades da era JK


 
Por: João Serra Cipriano
  
Como é bom conversar com pessoas, olhar o horizonte com a alma de quem enxergam as angustias das massas e como é bom, não deixar ser consumido pela vaidade e o narcisismo comum na grande maioria das autoridades, que ocupam o Palácio do Planalto. “Honra, dignidade e o mito de progressistas não são objetos e produtos comprados com pesquisas eleitorais ou de popularidades, e sim, são valores e virtudes inerentes ao caráter político dos verdadeiros estadistas nacionais”.
 
Saudosismos a parte, mesmo porque, só nasci em 1965, uma geração que surgiu na seara humana e no Brasil num momento contubardo e quando fui tomar conhecimento de política e vida pública, lá por 1984, fui tomado por um sentimentalismo das palavras do senhor Ulysses Guimarães, de que o Brasil nunca mais seria roubado caso o povo colocasse os movimentos das esquerdas no poder.Deu no que deu, agora em janeiro, comemoram 10 anos ininterrupto da era PT no governo maior do Brasil, dos movimentos de esquerda de Lula e aliados, com a triste marca do momento mais podre e corrupto da República Federativa do Brasil, onde os órgãos de fiscalização e o próprio judiciário maior (STF) apontam desvios de bilhões de reais dos cofres públicos, um programa denominado PAC (Programa de Aceleração da Corrupção) dando conta de desmandos e sobrepreços dos serviços e obras públicas por todo lado, sem falar nas vísceras de uma era com o tom rosa da tal Rose.
 
Os caciques políticos vivem num mundo “Brasil das Maravilhas” sem olhar para os abismos sociais de violência caótica, saúde pública das massas na UTI, educação pública sendo transformada em uma máquina estatal de semi-letrados e marginais (dois milhões de jovens encarcerados nos últimos 10 anos) e o abismo econômico quem foi anunciado como marolinha, mas que já destruiu por completo as economias europeias, além é claro, a economia da poderosa nação USA. Os ventos da crise já sopram sobre os mares da América Latina e anunciam claramente um tsunami gigantesco para as economias emergentes do Brasil, China e Rússia.
 
No caso do Brasil, a bolha deve explodir logo, caso medidas concreta do fim da farra e gastança irresponsável com os recursos públicos de obras mal feitas, obras politiqueiras e desperdícios de bilhões de reais com a manutenção desse modelo de governo federal, cuja governabilidade se mantém a custa de maracutaias do erário, muito bem retratado no processo do Mensalão.
 
Os políticos torram bilhões em corrupção no PAC e Obras da Copa e Olimpíadas, a massa, sendo conduzidas pela mídia muito bem paga com recursos federais e das estatais, o caos, pior que o fim do mundo mata nas rodovias com obras inacabadas ou de 3ª categorias; Mata pela violência e as drogas nas ruas e nas comunidades; Mata pela falta de atendimentos, médicos e remédios num sistema falido de assistência médica; Mata principalmente pela ignorância, pelo fanatismo e pala conivência das elites, dos movimentos sindicais atrelados na teta gorda do erário e pela também classe dos intelectuais, que atualmente só olham para os recursos das estatais para a cultura e seus projetos, esquecendo ou omitindo as atuais mazelas, calando mais uma voz preciosa para a construção de um mundo melhor para todos.
 
Sem falar num momento de posses de mais de 5.500 novos prefeitos Brasil a fora, cujas realidades vivenciadas pelas comunidades são de péssimos serviços públicos prestados e a grande maioria das prefeituras falidas ou comprometidas às futuras administrações por roubo dos cofres públicos e gestões bloqueadas pelos órgãos controladores por não ter os ex-prefeitos, prestados contas de convênios e ou por ter sumido com os recursos do PAC, Saúde, Merenda Escolar etc. A Lei mais uma vez não impediu que os grupos ou quadrilhas de políticos saqueassem os cofres públicos. Só para registrar a situação não muito diferente dos Estados, cujos governadores estão entrando de cabeça em bilionários empréstimos no BNDES para tocarem obras e serviços prometidos e não cumpridas pela atual presidente Dilma-PT.
 
Começo o ano de 2013, como sempre muito otimista, mas com saudades da era Juscelino Kubitschek de Oliveira, o nosso JK, que não tinha o PAC, mas construiu Brasília em pouco mais de três anos. Para a minha geração de 1965, o presidente JK ainda é o único exemplo de político mineiro ético, progressista e fiel as suas visões nacionalista de ver um Brasil forte, um Brasil como exemplo de modernidade e qualidade de vida. 
  
João Cipriano Nascimento

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