Segunda-feira, 29 de abril de 2013 - 10h17
Professor Nazareno*
Desde o seu descobrimento em 1.500 que o nosso país sempre foi pessimamente administrado. Disso quase todo mundo sabe. O Brasil além de ser uma porcaria como nação independente, sempre foi um dos piores lugares do planeta para se viver. E com razão: embora sejamos uma das maiores economias do mundo, ostentamos uma qualidade de vida pior do que muitos países miseráveis da África. O que muita gente não sabia é que todos estes problemas têm jeito: basta entregar a administração deste país aos estrangeiros. Norte-americanos, franceses, japoneses ou alemães poderiam nos governar de agora em diante que todos os entraves nacionais seriam resolvidos e passaríamos então a gozar de um alto IDH e fazer inveja a muitos lugares como Zaire, Uganda, Sudão do Sul, Eritreia, Serra Leoa e até a Bolívia, a nossa vizinha pobre. Nas próximas eleições, brasileiros não poderiam se candidatar a nada.
O Brasil sempre foi mal administrado porque grande parte de seus cidadãos que estiveram no poder são ladrões, corruptos e facínoras que só pensam em ficar ricos à custa do sofrimento da população que trabalha, muitas vezes honestamente. Por isso que existe tanta violência, pobreza e miséria entre nós. Para acabar de vez com todos estes escândalos na política e em quase todos os outros setores da vida nacional, colocaríamos pessoas de “cultura superior” à nossa como os já citados anteriormente. Claro que os estrangeiros, como já administram bem as suas nações, não nos decepcionariam em nada. O Poder Executivo do Brasil teria um sujeito de nome Theodore, François, Gerhard ou Yamamoto. Bem melhor do que os ridículos nomes de Lula, Dilma, Itamar, Fernando Henrique ou mesmo Getúlio. Todo o Ministério seria composto também de cidadãos civilizados que não costumam roubar muito.
Com a eleição dos estrangeiros substituiríamos todos os políticos canalhas que temos por aqui. Os novos mandatários mudariam também a estrutura administrativa do país. O Acre nós devolveríamos de imediato aos bolivianos e para ficar no lucro, pediríamos de volta o cavalo que demos em troca do nosso vizinho e charmoso Estado. Como não serve para nada além de dar vergonha e prejuízos à Federação, Rondônia seria rifada entre o Haiti e a própria Bolívia. Pediríamos apenas algumas cabras em troca. Outros estados que não conseguissem se sustentar sozinhos teriam idêntico fim. O Nordeste faria o papel que a terra de Fulgencio Batista fez para os Estados Unidos antes da década de 1960 e somente algumas províncias do Sudeste e do Sul do país teriam vida própria. A Amazônia seria muito bem administrada pelas novas autoridades. Viver sem corrupção e com autoridades sérias nos governando seria o máximo.
Como o nosso Hino Nacional é muito feio e complicado, claro que o mudaríamos de imediato. O Ministério Público seria desativado, pois tem sido muito rigoroso ultimamente, mas o Poder Judiciário continuaria funcionando para poder dar lições à Suprema Corte dos Estados Unidos ou aos Tribunais da União Europeia. O STF, por exemplo, ensinaria como julgar e prender mensaleiros e a Justiça comum mostraria como punir corruptos. No entanto, alguns políticos, por serem probos e competentes, seriam aproveitados na nova nação: Confúcio Moura, Cassol, Hermínio Coelho, Mauro Nazif, Zé Dirceu e Zé Genoíno participariam do novo Governo, claro. Roberto Sobrinho assumiria qualquer Ministério cujo orçamento fosse superior a 27 milhões de reais. Já a OAB de Rondônia só lidaria com precatórios. Votando em pessoas de outros países para governar todos nós pelos próximos anos, talvez tivéssemos mais resultados. Será que a ONU ou outro organismo poderia nos ajudar nesta árdua tarefa?
*É Professor em Porto Velho.
Tive acesso, sábado, dia 16 de novembro, a uma cópia do relatório da Polícia Federal, enviado pela Diretoria de Inteligência Policial da Coordenaçã
Pensar grande, pensar no Brasil
É uma sensação muito difícil de expressar o que vem acontecendo no Brasil de hoje. Imagino que essa seja, também, a opinião de parcela expressiva da
A linguagem corporal e o medo de falar em público
Para a pessoa falar ou gesticular sozinha num palco para o público é um dos maiores desafios que a consome por dentro. É inevitável expressar insegu
Silêncio do prefeito eleito Léo Moraes quanto à escolha de nomes para o governo preocupa aliados
O silencio do prefeito eleito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), quanto à escolha de nomes para comporem a sua principal equipe de governo vem se