Quinta-feira, 24 de novembro de 2016 - 18h32
247 - O jornalista Leonardo Sakamoto criticou nesta quinta-feira, 24, a articulação liderada pelo presidente Michel Temer e pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) para votação de uma ampla anistia a quem praticou movimentação financeira não declarada em campanhas eleitorais, o caixa dois.
Para o jornalista, a Câmara perdeu o "(pouco) pudor (que ainda tinha)" ao negociar a proposta. "Se aprovada a anistia, o crime de caixa 2 só valeria se cometido de agora em diante. Para os parlamentares, o que passou passou. O problema é que não passou. A população brasileira mais pobre é a que mais sofre devido às relações incestuosas e pornográficas estabelecidas entre políticos e empresários em financiamentos de campanhas", critica.
Assim como o colunista Ricardo Kotscho (leia aqui), Sakamoto também diz que o Congresso está prestes a dar uma banana para o País. "O mesmo Congresso que também irá aprovar uma reforma trabalhista e uma reforma previdenciária (que irão revogar direitos da população mais pobre) e que irá impor um teto ao crescimento de investimento em serviços públicos", afirma.
"Diante do quadro geral, se os nobres deputados e senadores resolverem aprovar essa anistia e Michel Temer sanciona-la e a população permanecer em berço esplêndido sem se dignar a arranhar uma mísera panela quando a notícia aparecer no jornal na TV, sugiro que o país feche para ensaio", afirma.
Leia na íntegra o texto de Leonardo Sakamoto.
A concessão de abono natalino a servidores públicos
Pessoalmente, não vejo nenhum problema no pagamento de abono natalino a servidores públicos, desde que seja autorizado por uma lei, apesar de muita
25 de novembro - a pequena correção ao 25 de abril
A narrativa do 25 de Abril tem sido, intencionalmente, uma história não só mal contada, mas sobretudo falsificada e por isso também não tem havido
Tive acesso, sábado, dia 16 de novembro, a uma cópia do relatório da Polícia Federal, enviado pela Diretoria de Inteligência Policial da Coordenaçã
Pensar grande, pensar no Brasil
É uma sensação muito difícil de expressar o que vem acontecendo no Brasil de hoje. Imagino que essa seja, também, a opinião de parcela expressiva da