Terça-feira, 16 de setembro de 2014 - 09h58
Por Humberto Pinho da Silva
Estando a almoçar com beirões, na Casa da Beira, um dos presentes, contou, que o filho fora preterido de certo lugar, a que concorrera.
Admirava-se, o comensal, que o cargo de chefia fosse entregue a trabalhador indisciplinado, arrogante, e nada zeloso, e não ao filho, que sempre fora pontual, dedicado e respeitador.
Ao ouvir isso, lembrei-me da pergunta que vassalo de D. Afonso de Aragão, fez ao Rei, ao verificar que Sua Majestade era sempre generoso para quem conspirava pelos corredores do palácio:
- Por que não lhes nega benesses e ainda os recebe com deferência?!
Ao que o Rei, respondeu, sorrindo:
- Aos cachorros, dá-se-lhes ossos, para que não mordam, e permaneçam calados…
Assim fazem muitos dirigentes e líderes políticos, para se manterem nos lugares que ocupam.
Muitas vezes interrogo-me: os cargos são dados pelo mérito, ou pelo medo?
Se o trabalhador prevarica, e é “ revolucionário” é reaprendido moderadamente ou relevada a falta; mas se é bem comportado, respeitador e educado, o castigo é severo – para dar exemplo…
Não há dirigente que confirme o que digo; mas, meus poucos cabelos brancos, são testemunha dessa veracidade.
Por isso, é que os trabalhadores mantêm-se no sindicato e partidos políticos, para serem nomeados e promovidos mais rapidamente, sabendo que os superiores, dão, em regra, mais valor ao cartão partidário ou sindical, que à dedicação de décadas à empresa
E sabem por quê?
Porque muitos chefes, são-no, graças à cor partidária e à atividade sindical que exerceram.
Quem quer estar sossegado e seguro no cargo que exerce, tem que usar o método de D. Afonso de Aragão:
Dar “ossos” àqueles que temem, mesmo sabendo, em consciência, que o “osso” devia ser entregue ao “cachorrinho” educado e leal.
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