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Compensação ambiental pela construção do CPA


Cristiano Borges Rodrigues - Gente de Opinião
Cristiano Borges Rodrigues

A construção do CPA – Centro Político Administrativo em Porto Velho no local em que estava a esplanada das secretarias estaduais foi um grande avanço para a sociedade. Possibilitou agrupar diversas entidades estaduais em um mesmo ambiente com uma estrutura moderna. Aliás, algumas edificações do período da esplanada estavam tão ruins que a de justiça pegou fogo. Foi um grande incêndio à época.

Pois bem, apesar do grande avanço físico-estrutural, pela esfera ambiental deixou bem a desejar. Só para exemplificar, onde hoje é um estacionamento para os carros no CPA bem na esquina da av. Farquar com rua Padre Chiquinho existiam dois imensos pés de ingá. Era uma sombra bem aprazível aos colaboradores e transeuntes.

Além destas plantas, diversas foram eliminadas para dar lugar ao concreto.

Neste momento, a quadra da frente que era a Emater abriga diversos documentos. Não estão na forma adequada, mas estão lá.

Também se chegou a cortar algumas frondosas árvores para virar estacionamento.

Daí vem uma provocação.

Por que a quadra em que funcionava a Emater, logo à frente do CPA, não é transformado em um parque?

Com isto, faz-se uma compensação ambiental e evita o corte de outras árvores que resistem bem no meio da quadra. Este ambiente seria mais um atrativo turístico à região.

A criação de um parque no local permitiria um ambiente agradável para descanso aos colaboradores que cumprem duas jornadas nas redondezas do CPA. Também seria possível, em meio às árvores, criar uma pista de caminhada e até mesmo um parquinho para a criançada.

Guardando as devidas proporções, seria algo como o parque Trianon, na frente do Masp lá na av. Paulista. Virou um refúgio no meio da selva de pedra em um grande centro urbano.

Para não se perder a memória da estrutura ainda existente, poderia se manter uma parte para a criação de uma lanchonete e até mesmo uma espécie de museu da região, com fotos antigas e tudo mais demonstrando os avanços.

Seria possível, ainda, criar um pequeno estacionamento para melhorar o acesso às vagas na região.

Agora, o melhor de tudo com a criação deste parque seria o Governo de Estado sinalizar sua preocupação com o meio ambiente, ainda mais depois de um ano com tantas queimadas. Já pensou anunciar esta novidade em meio à COP 30 no ano que vem, em Belém? Seria uma forte sinalização para novos investimentos.

Bom, esta seria uma proposta que, obviamente, depende da vontade política.

Aguardemos.

* Publicitário e escritor

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