Segunda-feira, 19 de janeiro de 2015 - 21h04
Por: Altair Santos (Tatá)
Num brutal e desmedido ato de terrorismo, o primeiro que se tem conhecimento por aqui, praticado por um “lalau” desalmado, um apátrida do respeito e consideração às coisas alheias, feriu os brios, os sentimentos e as prerrogativas constitucionais da ASCRON a conhecida irmandade e legião dos cornos e traídos de nossa capital, causando penoso luto e consternação. O larápio, ao furtar, em data e hora incerta, o Totem que identifica a entidade, pôs uma comunidade de joelhos a chorar copiosamente. O amuleto da cornagem absoluta, o “bastião da identidade e defesa da pátria e da ciência cornológica” da capital agora está nas mãos de gatunos, sabe-se lá aonde, como e pra quais finalidades!
Peritos da associação temem que o respeitado e cobiçado brasão possa ter sido destruído ou furtado para servir de incremento em rituais de cornagens ultra-secretas ou mesmo, negociado por alto valor com entidades de cornos doutros Estados do Brasil.
Chocados por tão sofrida baixa, choram inconsolados e em “sofrência” os cornos de todas as ordens e categorias. Nesse momento de revolta e dor maior, haja cachaça e Cd do Pablo pra minimizar o fúnebre vazio alojado no peito dos associados. Mais de duzentos irmãos da tribo dos “chapéus de viking” estão em vigília no local, se apegando com os santos da causa e fazendo simpatias pra ver se elucidam a questão.
É muita tristeza por lá, podiam levar tudo, até suas atuais mulheres, namoradas, amásias, etc, menos o monumento, uma enorme cabeça de boi, com grandes e pontiagudos chifres, criteriosamente selecionada, empalhada com esmero por mãos habilidosas e que, há anos, era mantida imponente e soberana como o símbolo augusto da ASCRON e sua bandeira de luta, em destaque no alto da entrada de sua sede social, política, administrativa e recreativa, lá no Bairro Pedacinho de Chão.
Nem mesmo os desvalidos e vitimados da infidelidade sentimental tem sossego, nesse avassalador mundo da violência urbana. O líder da instituição, o popular Pedro Soares, fez pronunciamento nas redes socais denunciando o ocorrido e oferecendo vistosa recompensa, inclusive credenciamento gratuito e condecoração e honraria de grau máximo com “O Mérito do Corno” conferido pela ASCRON, pra quem oferecer denúncia, der pistas ou informações sobre onde e como possa estar a “cabeça de boi!”
Um dos matriculados mais antigos do grêmio dos cornos, o Senhor Cornolindo, disse que “o terrorismo deve ser combatido no mundo com forte rigor. A dor é grande demais, é como se do nada, Paris amanhecesse sem a Torre Eiffel, a China sem a Muralha, Nova York sem a Estátua da Liberdade ou a Times Square, São Paulo sem a Avenida Paulista e o Rio de Janeiro sem o Cristo Redentor, sem a Praia de Copacabana... Fazemos um apelo às autoridades, queremos o nosso chifre de volta!”
Muitas horas já se passaram sem quaisquer pistas e testemunhas do, até então, “crime perfeito”, o que tem suscitado a presidência das ASCRON recorrer a outros mecanismos mais especializados de investigação e apelos, dentre eles usar o poder da grande audiência do apresentador JC no seu programa dominical, A Hora do Boi, numa emissora FM local, pra ver se a coisa se resolve.
Enquanto isso resta a sofrida espera pra ver se a consciência ou o chifre desse ladrão sem qualidade comece a doer e ele, em arrependimento por sua culpa sua máxima culpa, devolva o chifre que não é só dele, mas de todos os ascronianos!
tatadeportovelho@gmail.com
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