Segunda-feira, 6 de novembro de 2017 - 12h59
Professor Nazareno*
Muita gente sabe e aceita que no Brasil lugar de mulher é na cozinha, arrumando a casa, fazendo a comida, cuidando do marido e dos filhos. Sempre foi assim e não deveria mudar nunca. Desde o início dos tempos sempre coube ao macho as suas árduas tarefas e à mulher também as suas, mas devidamente especificadas. O homem, o varão, o provedor da família é aquele que sustenta todos com o seu duro trabalho e o seu suor diário. É ele que dá o suprimento, o sustento e a continuidade para a existência da família, que sem ele praticamente não existiria. Porém ultimamente, tem-se observado uma esquisita vontade de mudar estes preceitos já aceitos e delineados pelos livros sagrados e até pela vontade divina. A mulher tem que reconhecer o seu lugar na sociedade e ficar satisfeita com o muito que já conquistou em termos de mudanças.
Como morre de trabalhar para dar o sustento a todos, o homem pode sim, bater e espancar a mulher quando bem lhe convier. Afinal, a lei e a ordem devem ser mantidas dentro de um lar. Caso contrário, tudo vira bagunça. Por isso, a Lei Maria da Penha pode ser um grande equívoco da nossa sociedade. E estão querendo mudar tudo isso. É querer jogar na lama o valoroso trabalho dos homens. Coisas estranhas andam acontecendo em nossa sociedade ultimamente. O tema da redação do ENEM/2017, por exemplo. Inclusão de surdos e mudos? Para quê? Esses seres deficientes não produzem, numa realidade capitalista, tanto quanto os outros cidadãos “normais”. Então se forem contratados, devem ganhar sempre menos. Todos os portadores de qualquer deficiência, física ou mental, não deveriam entrar “em pé de igualdade” no mercado de trabalho.
No sistema prisional do Brasil o que se tem visto agora é uma verdadeira aberração. Dizem que estão querendo fazer justiça para os presos. Ora, todos os detentos deveriam ser eliminados. A pena de morte deveria existir há tempos em nosso país. Assim, não teríamos mais nenhum presidiário dando prejuízos ao Estado. Deviam-se recriar os DOI-CODI dos tempos da ditadura militar só para torturar os engraçadinhos que insistissem em não seguir a lei. Em Porto Velho, a sede seria na Avenida Farquar. Os direitos humanos foram criados só para privilegiar bandidos e malfeitores. A nossa sociedade seria bem melhor se não existisse mais essa tolice. O Brasil deveria não mais pertencer a essa convenção absurda que inventou esta porcaria. Aqui o bom seria assim: quem errou que pagasse pelos seus malfeitos. Olho por olho, dente por dente e pronto.
O controle da imprensa deveria existir entre nós, pois a família precisa de proteção. O Estado não poderia jamais ser laico e quem ousasse seguir uma religião diferente do que prega a Bíblia Sagrada deveria ser condenado à morte ou mesmo à prisão até aprender a respeitar Deus. A cura gay seria incentivada em todos os casos de perversão. A maioridade penal seria aos 16 anos para acabar a violência. Ateus, negros e pobres deveriam reconhecer seu lugar na sociedade para evitar mais problemas. Os estupradores seriam também estuprados na prisão e a polícia espancaria até a exaustão todos os meliantes presos em flagrante. Todas as escolas seriam militarizadas e a ideologia “escola sem partido” adotada nelas. Se alguém acha que tudo isso são bobagens, creia que hoje o STF já permite que um aluno que pensar assim tire nota máxima na redação do ENEM. É o “progresso” chegando ao Brasil. Aleluia, irmãos!
*É Professor em Porto Velho.
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