Domingo, 8 de outubro de 2017 - 13h33
Doria caiu como um patinho na armadilha do Goldman.
O vice-presidente do PSDB, o mesmo partido de Doria, aliás, postou um vídeo dizendo que, em nove meses de mandato, ainda não nasceu o prefeito de São Paulo e sim um candidato a presidente da República.
Em vez de respeitar a opinião de um cara mais velho (82) e com muito mais história na vida brasileira e no partido do que ele, como faria um democrata, Doria partiu pra cima de Goldman, no melhor estilo Temer – e o definiu como “fracassado”.
É claro que os tucanos históricos vão ficar ao lado de Goldman e Doria vai ficar ainda mais isolado no partido. Se já era mal visto pela maioria, a antipatia por ele tende a aumentar mais, o que deverá resultar no enfraquecimento de sua candidatura e no fortalecimento da de Alckmin.
O argumento de que é bom de ibope não se sustenta porque tanto ele quanto Alckmin engatinham nas pesquisas.
Mas Doria perdeu o controle com Goldman porque ele tocou no seu calcanhar de Aquiles ao dizer que é um péssimo gestor. É tudo o que ele não quer que os brasileiros ouçam, pois seu plano é vender ao país a ideia de que ele transformou São Paulo numa “cidade linda”. Por meio de marketing, não de realizações concretas.
Por isso ele troca a gestão de prefeito pela campanha a presidente: porque é bom de marketing, e péssimo de gestão.
A realidade é que ele não foi bem-sucedido em nada do que fez até agora.
Começou prometendo limpar todos os grafites da cidade, mas todos eles estão onde sempre estiveram.
Fantasiou-se de gari para varrer a avenida Paulista, mas a cidade continua suja e sem varrição.
Prometeu zerar a fila da saúde, mas não há dados que confirmem a realização da promessa.
Sua imagem de probo foi arranhada pela demissão do secretário do Meio Ambiente que denunciava ilícitos e pela suspeita de que a porta de entrada para o seu gabinete é o Lide.
Quanto mais tempo ele está prefeito, mais se percebe a sua incompetência.
Ele quer ser candidato a presidente para sair logo da prefeitura, no auge do fracasso.
Pensar grande, pensar no Brasil
É uma sensação muito difícil de expressar o que vem acontecendo no Brasil de hoje. Imagino que essa seja, também, a opinião de parcela expressiva da
A linguagem corporal e o medo de falar em público
Para a pessoa falar ou gesticular sozinha num palco para o público é um dos maiores desafios que a consome por dentro. É inevitável expressar insegu
Silêncio do prefeito eleito Léo Moraes quanto à escolha de nomes para o governo preocupa aliados
O silencio do prefeito eleito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), quanto à escolha de nomes para comporem a sua principal equipe de governo vem se
Zumbi dos Palmares: a farsa negra
Torturador, estuprador e escravagista. São alguns adjetivos que devemos utilizar para se referir ao nome de Zumbi dos Palmares, mito que evoca image