Quarta-feira, 24 de setembro de 2014 - 05h09
Prof. Edilson Lobo
Faltando apenas mais alguns dias para que Rondônia escolha o seu mandatário maior, ainda não foi dada a opção ao eleitorado, de conhecer o melhor de que se tem a apresentar, dos que buscam governar esse Estado. Não por falta de oportunidade, mas simplesmente, por não se ter por parte de nenhum candidato, até o presente momento, algo que faça despertar a crença na população, de que existe positividade, inovação, criatividade, ousadia, em qualquer das propostas de governo apresentadas. Como sempre, existe cada vez mais do mesmo.
O candidato Confúcio Moura que pretende a reeleição, quer dar continuidade à sua plataforma de governo e assim continuar, segundo o seu discurso, as realizações iniciadas no seu primeiro mandato. O grande problema é que o eleitor tenta encontrar, por mais boa vontade que tenha e não consegue perceber, que realizações são essas.
Os outros concorrentes, ainda que se esforcem, não conseguem convencer nem a si mesmos. Querem ser a novidade, a renovação, mas novidade do que? Renovação do que?
Nas suas intervenções, quer nos programas eleitorais ou nos vários debates em que tiveram a oportunidade de se colocarem, a mesma cantilena de sempre. No meu governo...se eu for eleito...preciso do seu voto...
As chamadas questões canônicas como educação, saúde, moradia, segurança pública, emprego e renda, etc, são repetidas à exaustão, mais parecendo um mantra, sem que desperte minimamente o interesse ou a credibilidade no eleitorado de que algo de diferente possa ser alterado, possibilitando alguma mudança mais estrutural na realidade do Estado. Por uma obviedade elementar, não há nada de substancial, de inovador, de criativo ou pelo menos que se tenha, um pouco mais de ousadia no enfrentamento dessas questões.
A grande realidade, é que temos enormes problemas a ser debelados pelo futuro mandatário ou mandatária que comandará o Palácio Getúlio Vargas, e não vemos saídas minimamente construídas de maneira inteligente, para enfrenta-los. Há um imenso vazio de idéias. Não vemos alternativas capazes, de por em movimento e faça articular, as expertises que expressem algo mais qualificado e detonador de um conjunto de ações, numa frente de múltiplas dimensões e alcance.
Encontrar um gestor nesse árido cenário que nos é apresentado, face a nossa conjuntura extremamente adversa, esse é o grande desafio que está colocado no horizonte dessas eleições. Nessa perspectiva, existe um ceticismo muito grande, pelo menos em determinados segmentos mais esclarecidos, de que algum dos postulantes, disponha das condições mais objetivas e, que esteja a altura de responder a esse grande desafio.
Até que essa situação perdure, vamos amargando o infortúnio, de vermos o nosso Estado sendo administrado, por governantes com estatura de anões. Profundamente lamentável, considerando a grande potencialidade que temos instalada em nosso Estado, bem como as inúmeras possibilidades de encaminhar o nosso desenvolvimento em consonância com a capacidade de que dispomos e, as aspirações da nossa gente. Que esse vazio de ideias, cumpra o seu ciclo e, que algo realmente de inovador possa prosperar. O Estado de Rondônia, está cansado de esperar.
Edilson Lobo é professor do Departamento de Economia da Universidade Federal de Rondônia – UNIR.
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