Sexta-feira, 1 de novembro de 2013 - 21h30
Por Itamar Ferreira*
No próximo dia 10, um domingo, os filiados do Partido dos Trabalhadores (PT) vão votar nas eleições internas que escolherá os dirigentes municipais, estaduais e nacionais da legenda, através do voto direto. É um caso único no Brasil, onde cada filiado vota diretamente para eleger a direção do partido nos três níveis, um exemplo de democracia que fortalece a participação das bases.
Em Rondônia o PT vive há tempos um conturbado cenário interno, com disputas acirradas. Esse processo de enfrentamento ocorreu, em passado recente, principalmente entre a ex-senadora Fátima Cleide e o ex-prefeito Roberto Sobrinho e teve reflexos extremamentes negativos, tanto em âmbito interno pois dificultou construir uma unidade de ação, quanto externamente, onde o Partido teve resultados desfavoráveis nas eleições de 2010 e 2012, nesta última um desempenho vexatório, ocupando o 5º lugar na disputa para prefeito.
A militância já deu demonstrações de que está preocupada com esse processo permanente de brigas internas; sendo que os brigões de sempre tendem a ser desalojados dos postos de comando, substituídos por lideranças que mostrem mais capacidade de unir o conjunto do Partido e fiquem menos focadas em alimentar um constante conflito interno, muitas vezes espalhando ataques pessoais.
Neste sentido Padre Ton, que já foi prefeito por duas vezes e está no terceiro ano de mandato de deputado federal, demonstra ter capacidade para dialogar com todos os seguimentos do Partido e com isso por um fim nas disputas que ocorrem há mais de dois anos. É o único que apresenta um perfil capaz de pacificar as disputas neste momento, pois o outro candidato, diferente de Padre Ton, desde sempre esteve envolvido nestas disputas e com certeza sua eventual eleição seria uma garantia de continuidade das brigas internas.
O Diretório Municipal de Porto Velho é outra questão fundamental para a renovação e fortalecimento do PT, por ser o maior Diretório e também por ser o foco principal das disputas internas. O coordenar de juventude do Partido Diego Gimenez se apresenta com um perfil apropriado para lidar com as divergências, pois conhece em profundidade o Partido. Numa demonstração de maturidade e equilíbrio Diego, que está sendo alvo do velho estilo de fazer disputas de um certo segmento interno, tem focando sua campanha, seja nos documentos impressos ou nas conversas diretas com os filiados, apenas em propostas de trabalho, sem revidar os ataques para não baixar o nível da campanha.
Acredito, pessoalmente, que tem uma turma de "brigões" dentro do PT que precisa ir para o 'banco de reserva', dar lugar para lideranças que não estiveram nos últimos anos no comando partidário e, principalmente, que não estejam envolvidas diretamente nesta desgastante disputa interna. Eu vou dar o meu exemplo, não ocuparei nenhum cargo de Executiva do Partido, seja no Municipal ou no Estadual. Precisamos renovar e oxigenar as lideranças, pois isso é o que vai fortalecer o PT.
Por isso, voto e recomendo aos filiados do PT para que no próximo dia 10 de novembro vote em Padre Ton para presidente estadual, nº 340 e Diego Gimenez para presidente Municipal, nº 581. Voto, ainda, em Rui Falcão 180 pra presidente nacional e chapa nacional 280; chapa estadual 481 e chapa municipal 681. Quero a partir do dia 11 não me envolver mais em disputas internas de grupos ou pessoas, só em debates de idéias e projetos para a reconstrução da unidade partidária.
* Itamar Ferreira é bancário, sindicalista e filiado do PT.
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