Sexta-feira, 10 de maio de 2013 - 06h35
João Bosco Leal
Nos humanos a procura pela felicidade é tão importante que provavelmente jamais tenhamos visto uma pessoa que, de uma forma ou de outra, não a estivesse buscando.
Passamos grande parte de nossas vidas caminhando em determinado direção, imaginando que assim o fazendo chegaremos a algum lugar onde seremos mais felizes do quem hoje somos.
Interessante como nossa visão de felicidade é a de encontra-la em algo, lugar ou alguém que, pensamos, poderá nos proporcionar prazeres e satisfações ainda não conseguidos, ou que preencherá plenamente nossos corações.
Durante essa procura, muitas vezes erramos, sorrimos ou choramos, mas continuamos buscando, pois, realmente, encontrar a felicidade ao lado de alguém não é uma tarefa conseguida por muitos.
Há ainda os materialistas, que imaginam só serão felizes se estiverem morando em casas enormes, com belos carros na garagem, consumindo bebidas, roupas e acessórios das lojas mais renomadas e frequentemente promovendo festas para seus “amigos”, que em sua grande maioria os criticam dentro de suas próprias casas.
São pessoas pequenas, sem nenhuma autoconfiança, que imaginam ser queridas por aparentarem bens matérias quando, sabemos, as pessoas que frequentam esses ambientes só estão ali para se aproveitar da festa, música, alimentos ou do glamour, mas nunca em busca de uma amizade verdadeira.
Usufruem o que comeram, beberam e ouviram, mas saem do local criticando o tempero ou a quantidade dos alimentos servidos, a qualidade da bebida ou a seleção musical tocada durante o evento. Por maior e melhor que tenha sido o cuidado do promotor para que a festa fosse perfeita, sempre haverá os insatisfeitos com algum detalhe.
Para essas pessoas a aparência e o ter normalmente são muito mais importantes que o ser, pois pelo tamanho de sua inteligência, não conseguem enxergar que durante toda a vida, a única coisa que realmente e permanentemente lhe pertence é sua sombra. Todo o resto é passageiro.
Nossos bens materiais podem ser perdidos em um único negócio mal feito. O físico muda diariamente e, apesar de toda a tecnologia hoje existente, que nos permite “comprar” o que já caiu, ele jamais será o mesmo. A própria cultura, adquirida durante décadas passa a ser perdida, falha, esquecida.
Os anos já se foram, a saúde já não é a mesma, os reflexos são mais lentos, muitas coisas já não podem ser realizadas, mas ao buscar a felicidade em outros locais e junto a outras pessoas nos tornamos tão cegos que acabamos não conhecendo nossa própria sombra, que nunca nos abandonou ou abandonará.
Assim é a felicidade. Pode estar tão próxima que não a enxergamos. E isso ocorre principalmente porque não conhecemos a nós mesmos. Não sabemos objetivamente onde, como, com quem ir, e o que realmente pretendemos de nossas vidas.
É necessário buscar, antes de tudo, nosso autoconhecimento, entendermos o que já fomos, fizemos e o que pretendemos ser. Só conhecendo a si próprio é que teremos a oportunidade de realmente fazer nossas escolhas.
A felicidade de cada um só poderá ser encontrada em seu próprio interior e somente poderá ser compartilhada com alguém que também já a tenha encontrado.
*Jornalista e empresário
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