Segunda-feira, 11 de dezembro de 2017 - 05h07
247 - A demissão de 1.200 professores anunciada na terça-feira (5) pela Estácio, segunda maior instituição de ensino superior do país, prejudica a imagem da reforma trabalhista e pode atrapalhar os esforços pela reforma da Previdência.
A opinião é do empresário Chaim Zaher, que até agosto era o maior acionista individual da Estácio, antes de vender as suas ações. O corte em massa foi interpretado como um primeiro sinal avassalador da reforma, mas para ele se trata apenas de uma ação da empresa em busca de resultados financeiros e não será uma tendência no setor.
"O mercado financeiro quer resultado no curto prazo. Muitas vezes, isso fere um pouquinho a qualidade", constata o empresário, que recentemente comprou a rede infantil Maple Bear no Brasil e recomprou o sistema de ensino Pueri Domus, entre outros ativos.
As informações são de reportagem de Joana Cunha na Folha de S.Paulo.
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