Sexta-feira, 18 de maio de 2012 - 08h05
A Foursquare avalia a constituição de um escritório local no Brasil para atender a toda a região da América Latina nos próximos 12 meses. A informação é do vice-presidente de negócios da rede social baseada em localização, Holger Luedorf, que abriu o segundo dia do 11º Tela Viva Móvel, realizado em São Paulo pela Converge Comunicações.
A escolha não é aleatória. “O Brasil não é apenas o mercado mais importante da América Latina, é também o mercado da Foursquare que mais cresce em número de usuários: cresceu 800% nos últimos 12 meses”, revela o executivo de desenvolvimento de negócios da companhia, Charles Birnbaum.
Segundo Birnbaum, que vem liderando as negociações com operadoras e agências de publicidade no mercado brasileiro e latino-americano há mais de um ano e meio, o Brasil é o terceiro maior mercado da Foursquare, atrás apenas de Estados Unidos e Indonésia. “O Brasil representa uma grande oportunidade, o número de check-ins aqui está entre 10 e 15 por usuário ao mês, o que é maior do que a média de outros países”, acrescenta Luedorf.
Dados apresentados pelo VP da Foursquare dão conta de que a rede soma globalmente mais de 20 milhões de usuários, metade dos quais nos EUA; 750 mil estabelecimentos comerciais cadastrados; e mais de 2 bilhões de check-ins.
Explorando o mercado
Luedorf e Birnbaum estiveram reunidos esta semana com operadoras móveis e agências de publicidade brasileiras para avaliar oportunidades de mercado por aqui.
Birnbaum revelou a este noticiário que a ideia das reuniões com as teles, por exemplo, é encontrar formas de promover o aplicativo entre seus usuários. “Muitas estão embarcando o aplicativo Foursquare nos aparelhos para incentivar a adoção de planos de dados”, conta. Do lado das agências, o objetivo é explicar as funcionalidades da plataforma para serem utilizadas por grandes marcas em ações no mercado local. “Vamos começar a ver mais ações de marcas com ‘specials’, promoções e descontos para check-ins no mercado brasileiro”, adianta Birnbaum.
As APIs da plataforma e a base de dados da Foursquare estão abertos aos desenvolvedores e Luedorf estima que há mais de 20 mil desenvolvedores trabalhando com essas APIs no momento.
Monetização
A Foursquare não cobra dos estabelecimentos o uso de ferramentas de estatísticas de check-ins e dados de usuários e o fluxo de receitas, segundo Luedorf, deve vir de parcerias com bandeiras de cartão de crédito, ações com grandes marcas e parcerias com programas de vantagens/fidelidade. “Estamos com uma parceria com a American Express nos EUA, onde o usuário conecta seu cartão de crédito à conta do Foursquare e, se faz o check-in em um estabelecimento com um ‘special’ da Amex e paga com este cartão, pode receber descontos no valor da compra, por exemplo”, explica. “Temos muitas perspectivas para o segmento de pagamentos móveis”, conclui Luedorf.
Fonte: Teletime
Pensar grande, pensar no Brasil
É uma sensação muito difícil de expressar o que vem acontecendo no Brasil de hoje. Imagino que essa seja, também, a opinião de parcela expressiva da
A linguagem corporal e o medo de falar em público
Para a pessoa falar ou gesticular sozinha num palco para o público é um dos maiores desafios que a consome por dentro. É inevitável expressar insegu
Silêncio do prefeito eleito Léo Moraes quanto à escolha de nomes para o governo preocupa aliados
O silencio do prefeito eleito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), quanto à escolha de nomes para comporem a sua principal equipe de governo vem se
Zumbi dos Palmares: a farsa negra
Torturador, estuprador e escravagista. São alguns adjetivos que devemos utilizar para se referir ao nome de Zumbi dos Palmares, mito que evoca image