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GRUPO POLÍTICO - Por Jotta Junior


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GRUPO POLÍTICO  - Por Jotta Junior - Gente de OpiniãoGRUPO POLÍTICO - PARTE 1

A construção, de grupos políticos em outros estados é uma prática corriqueira e natural, faz parte inclusive da consolidação, das tendências políticas, partidárias e ideológicas.

É natural também, que desta formatação de grupos políticos exista permanentemente a produção de novas lideranças, que a partir do líder maior, vão se constituindo e avançando dentro dos processos eleitorais.

Aqui em Rondônia, isso ainda não pode ser observado, grandes políticos que iniciaram suas carreiras vencedoras não conseguiram produzir lideranças e consequentemente, não conseguiram consolidar um grupo de sustentação e prospecção futura de suas políticas.

Um dos exemplos, o ex-senador Odacir Soares, foi prefeito de Porto Velho, Deputado Federal e duas vezes Senador da República, 16 anos no senado federal.

Porém, apesar de ser extremamente inteligente e competente como parlamentar, não produziu nada no que se refere a lideranças para o estado, qualquer político que conseguiu alçar, vôos maiores tiveram que sair de perto do senador.

E hoje após, tantos anos de poder ocupa um lugar no ostracismo político de Rondônia.

Jotta Junior
GRUPO POLÍTICO  - Por Jotta Junior - Gente de Opinião
GRUPO POLÍTICO - PARTE 2

Nos áureos tempos, em que Jerônimo Santana do PMDB, ostentava uma grande liderança no estado, havia um pensamento

de que seus adversários, construiririam um forte grupo de oposição.

Neste grupo, os nomes de destaque eram, Chiquinho Esse, Odacir Soares, Bianco, Silvernani Santos, Edison Fidelis e um pouco depois Piana, Carlinhos Camurça e outros que teoricamente seguiriam uma linha de oposição a Jerônimo Santana.

Jerônimo, enxergava uma liderança de olhos fechados, Sidney Guerra(saudoso), Valdir Raupp e Expedito Junior que o digam, pois Jerônimo via neles o seguimento de sua política.

Mas, as ambições e o egocentrismo desacerbado, tomou conta dos dois supostos grupos e logo, os projetos pessoais foram tomando conta de qualquer prospecção de construção de grupo.

E os exemplos são muitos, Chiquilito Erse e Carlinhos Camurça que teoricamente, deveriam estar no palanque de Bianco nas eleições de 1998, foram apoiar a reeleição de Valdir Raupp, que contou na chapa com Carlinhos como candidato a vice-governador.

Carlinhos Camurça, por sua vez na eleição de 2004, tinha uma tendência de apoiar o candidato a prefeito, que mais se aproximava " teoricamente ", da linha de origem política do então prefeito de PortoVelho, no caso Oscar Andrade, porém fechou um acordo com seu maior adversário até então, Mauro Nazif, resultado perderam os dois e de lambuja, viram ascender uma nova liderança na capital, o petista Roberto Sobrinho.

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GRUPO POLÍTICO  - Por Jotta Junior - Gente de OpiniãoGRUPO POLÍTICO - PARTE 3

Mais recentemente, surgiu um projeto que mostrava-se estruturado a consolidar finalmente um grupo político em Rondônia.

Surge em 2002, também fruto de uma dissidência, o candidato a governador, então ex-prefeito da mágica Rolim de Moura, Ivo Cassol.

Cassol formando uma dobra de arrebentar quarteirões com o então Deputado Federal Expedito Junior.
Cassol para o governo e Expedito para o senado.

Todos os dois, ex-aliados do governo Bianco.

Cassol, ganha as eleições e imprimi um forte estilo de trabalho dentro do governo, enfrenta a Assembléia Legislativa, vai ao Fantástico e torna-se o dono da política de Rondônia.

Em 2006 ganha a reeleição já no primeiro turno e prospecta pelo menos 20 anos no poder, seus adversários inclusive enxergavam isso também.

Mas as eleições de 2010 chegam e o grupo de Ivo Cassol seria testado, porém o que parecia ser grupo, na verdade não sustenta o primeiro embate e seu companheiro de primeira hora, Expedito Junior., descide que é sua hora de disputar o governo do estado e isso desagrada Cassol que vê seu grupo rachar.

Cassol, renúncia o cargo de governador, assume o estado seu homem de confiança João Cahulla, que seria o candidato de Cassol.

A partir desse momento, o projeto que aparentemente se tornaria vencedor e que consolidaria o grupo Cassol no estado cai por terra e o PMDB, que não imaginava disputar as eleições de 2010, com chances reais de vitória, passa a apostar em Confúcio Moura., que seria eleito e reeleito em 2014 governador de Rondônia.

É só meu ponto de vista externado, em uma ótica imparcial porém, critica da política rondoniense.
Amanhã vamos abordar, os clãs de Rondônia.

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