Domingo, 7 de janeiro de 2018 - 09h50
VEJA ALGUNS COMENTÁRIOS
SOBRE O TEMA
REVEJA TRECHO DA COLUNA
DO JORNALISTA SÉRGIO PIRES
Postada dia 04/01/2018 - [19:21] - Política
ÁGUAS ETERNAS
As cenas da quinta de manhã, quando a Capital acordou, foram as mesmas que se vê nos últimos 30 anos, pelo menos, quando ocorre uma chuva mais forte: dezenas de ruas tomadas pelas águas e, muitas delas, totalmente intransitáveis como se lagos ou pequenos rios fossem.
Houve pontos, como Pinheiro Machado com Guaporé, onde ficou impossível transitar, porque a água chegou a altura da metade da porta dos carros pequenos. A chuvarada intensa atingiu praticamente todas as zonas da Capital, deixando o trânsito ainda mais perigoso e só a partir do meio da manhã, quando a chuva diminuiu um pouco, a situação voltou a alguma coisa perto da normalidade.
Na região do bairro da Lagoa, o problema, caótico, atingiu centenas de casas, deixando várias famílias desesperadas. Na rua Curimatá, que há mais de três décadas está abandonada pelo Poder Público, moradores passaram a noite tirando água de dentro de suas casas.
As administrações se sucedem, os anos passam e as alagações, infelizmente, não são resolvidas, na maior cidade do Estado.
O OUTRO LADO
Postado dia 04/01/2018 - [13:42] - Política
Forte chuva fez ruas e casas serem invadidas pelo grande volume de água; educação pode evitar problema
Desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (4), a Defesa Civil municipal esteve no bairro Lagoinha, na zona leste de Porto Velho, monitorando o alagamento ocorrido em função da chuva que ocorreu desde a noite anterior e perdurou até esta manhã. A precipitação fez com que ruas e em torno de 200 residências fossem completamente alagadas.
A prefeitura trabalhou para resolver o problema, dando, através da Defesa Civil, apoio às famílias atingidas, enquanto a Semisb (Secretaria de Infraestrutura, Urbanismo e Serviços Básicos) o suporte necessário para a desobstrução.
“Descobrimos que, além do grande volume de água resultante da chuva, há um complicador: o tarnsbordamento aconteceu porque grande quantidade de lixo e entulho foi jogada dentro no canal existente aqui. Tivemos dificuldades porque todas as ruas praticamente estão alagadas, o que não impede a varredura para a consequente desobstrução”, informa Marcelo dos Santos, diretor de Defesa Civil.
A situação de alagamento é agravada pelo fato de se jogar lixo nos canais próximos. “Isso causa sérios transtornos de locomoção de pedestres e também de veículos como motocicletas e bicicletas, sem contar a possibilidade de invasão de animais peçonhentos às residências. Mas estamos monitorando tudo”, reforça Marcelo.
Moradores
Na rua Bendito Inocêncio, o morador Ricardo, de sua bicicleta, disse que, “numa hora dessa, é comum culparem o prefeito, dizer que a prefeitura não faz nada pela cidade. Mas descobrimos que os próprios moradores contribuem jogando lixo e entulho nas ruas e nos canais. Isso é feito, muitas vezes, por moradores de outros locais que jogam entulhos aqui”.
Dentro do canal havia garrafas petes, geladeiras, móveis quebrados etc.. “A prefeitura limpa de manhã e, à tarde, pessoas jogam lixo e depois ficam reclamando”, afirmou Ricardo.
Há quinze anos morando no Lagoinha, Benedito também revelou a grande quantidade de entulho atirada nos canais, o que, entre a noite de quarta-feira e a manhã desta quinta, prejudicou moradores de ruas importantes como Rio de Janeiro, Benedito Inocêncio, Tapajé e Negreiros.
Com a operação documentada com o apoio de imagens, a Defesa Civil, assim como moradores entrevistados, constatou que a origem do problema foram os entulhos que obstruíram tanto o canal vias de escoamento de águas pluviais. Situação que com educação e consciência social se pode evitar e garantir qualidade de vida.
Fonte: Defesa Civil
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