Domingo, 12 de novembro de 2017 - 19h47
247 - O professor José Vicente, reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, de São Paulo, comentou em entrevista à TV 247 o episódio de racismo protagonizado pelo jornalista William Waack em vídeo que viralizou na internet e resultou em seu afastamento do jornalismo da TV Globo.
"A gente poderia traduzir em mais do mesmo, mas agora com a conotação de que não é mais possível reagir da mesma forma. O racismo e suas manifestações no Brasil se manifesta de forma pública desta e de outras maneiras há muito tempo", disse Vicente, em entrevista com os jornalistas Leonardo Attuch, Paulo Moreira Leite e Florestan Fernandes Júnior.
Segundo José Vicente, ao afastar William Waack de sua programação, a Globo mostrou que submeteu a uma pressão nacional e internacional da sociedade "de forma acachapante, avassaladora". "Ela não pôde mais dizer como em outras vezes que foi uma 'falha nossa' e deixar por isso mesmo", afirmou.
"A despeito da qualidade do trabalho deste indivíduo, ele cometeu um crime e um crime que tem ser punido", defendeu Vicente, ao completar que no Brasil se procura argumentos para absolver William Waack em função de sua carreira profissional.
Ao comentar sobre a estrutura de poder no Brasil, o reitor fala que a hegemonia política do País foi construída em cima de uma hegemonia estética. "Para evitar qualquer contaminação dessa hegemonia, ela se posiciona para delimitar e desqualificar o outro. E o outro neste recorte são os pobres e negros deste País, como sempre foi. Então, nesta perspectiva, ela acaba sendo uma máquina de produzir racismo institucional", afirmou.
José Vicente é advogado, mestre em Administração e doutor em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba.
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