Domingo, 24 de julho de 2016 - 09h03
247 - O jornalista Ricardo Kotscho afirmou neste domingo, 24, que os escândalos de corrupção envolvendo governos do PSDB em São Paulo funcionam no sistema "pisca-pisca".
"Acende uma luzinha aqui, outra ali, mas logo se apagam, somem de cena. Só de vez em quando aparece com destaque e farol alto uma denúncia sobre superfaturamento de obras públicas, cartel de trens, acordos que causam prejuízos ao governo, vagões abandonados, processos esquecidos na gaveta, desvios de recursos públicos para bolsos privados no Rodoanel ou na merenda escolar, entre outros", afirmou.
Segundo Kotscho, em São Paulo, parece ter sido inventada uma corrupção diferente: funciona de um lado só. "Até aparecem nas investigações os nomes de corruptos, mas não o outro lado, o dos corrompidos. No máximo, surgem nomes de executivos das empresas privadas e dirigentes de estatais, raramente alguém dos altos escalões dos governos tucanos. Esses estão todos protegidos no armário."
Ele comenta a revelação de que o governador Geraldo Alckmin(PSDB) perdoou dívidas que somam R$ 116 milhões da multinacional francesa Alstom, acusada de participar de cartel e pagar propina a agentes políticos em governos do PSDB. O perdão de Alckmin à Alstom foi divulgado pela Folha de S. Paulo neste domingo.
"Até agora, em toda esta história do metrô tucano, que se prolonga por mais de duas décadas, ninguém do governo estadual foi processado, julgado e muito menos condenado. O único punido foi um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Robson Marinho, homem forte do governo Covas. Investigado sob a suspeita de ter ajudado a multinacional francesa a conseguir contratos em troca de propina, foi afastado do TCE em agosto de 2014, mas seu processo ainda não foi encerrado", disse Kotscho.
Leia na íntegra o comentário de Ricardo Kotscho.
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