Terça-feira, 3 de fevereiro de 2015 - 05h22
No tempo do Papa S. Bonifácio IV, 610 anos depois da morte de Jesus e 180 do falecimento de Santo Agostinho, Muhammad, conhecido no ocidente por Maomé, foi, segundo asseverou, contactado pelo Arcanjo S. Gabriel.
O Profeta Muhammad ( Muhammad ben Abdullah ben Abdul Mutlib ben Háxime ),nasceu em Meca, no ano de 570 d.C. Aos dois meses morre-lhe o pai,(Abdallah) legando-lhe de herança: cinco camelos, a escrava Baraka e algumas ovelhas. A mãe, Bibi Amina cuida dele até aos seis anos; entretanto faleceu, ficando o Profeta entregue à escrava. Decorridos mais dois anos, o tio Abu Talib levou-o para casa, tratando-o como filho.
Muhammad, desde muito novo mostrou extraordinária capacidade intelectual e cedo coadjuvou nos negócios do tio.
Ao completar vinte anos, foi trabalhar para uma prima, viúva, muito rica, chamada Cadija. Esta, reconhecendo a excecional inteligência, e habilidade para os negócios, propõe-lhe casamento.
Por volta dos quarentas anos o Profeta Muhammad é senhor de abastados cabedais. Tem mulher dedicada e filhos. Por essa época o Arcanjo S. Gabriel - segundo declarou, - revela-lhe a Palavra e diz-lhe que será Profeta de Deus.
Manteve, restrita à família, essa revelação; três anos depois começa a pregar.
Os árabes politeístas, não acolhem de bom grado a doutrina e oferecem-lhe dinheiro para a abandonar. Não aceita. É considerado persona nom grata em Meca. Retira-se então para Latrib e em seguida para Medina, proclamando: “Não haverá nenhum profeta depois de mim.”
Com a espada entra em Meca, e alguns califas, idalções, xeques, meliques e amires expandiram o Islão, do mesmo jeito, que muitos reis europeus levaram a cruz, enriquecendo reinos e bolsa de poderosos.
O Profeta teve várias esposas, mas para sempre ficou grato à primeira, por se ter casado, sendo ele pobre.
Como os cristãos, que possuem a Bíblia e A guardam na estante ou na mesinha de cabeceira, mas não A leem, ou leem - Na mal, há muçulmanos que não conhecem ou não sabem interpretar o Alcorão, devidamente.
Se ambos fossem mais crentes que religiosos, sabiam que Jesus mandouAmar opróximo e até os inimigos (Mt.5:43,44) e o Cap. CIX do Livro Sagrado do Islão, recomenda tolerância para os que seguem religiões diferentes e Faz o bem da mesma maneira que Deusto faz! (Cap. XXVIII:77).
O “Credo dos fiéis”, que o bom muçulmano conhece e reza, diz: “Cremos em Deus, no que nos foi revelado e no que foi revelado a Abraão, a Ismael, a Isaac, a Jacob, a Jesus e aos Profetas, provenientes do seu Senhor; não estabelecemos diferença entre eles, e nósestamos submetidos a Ele, somos muçulmanos”Cap.III:84.
E no CapV:82, Maomé lembra: “Nos que dizem: “Nós somos cristãos”, encontrarás os mais próximos, em amor, para os que creem, e isso porque entre eles há sacerdotes e monges e não se enchem de orgulho.”
Vejamos as referências a Jesus, contidas no Livro Sagrado dos muçulmanos:
CapV:110 -“Jesus, filho de Maria, recorda o benefício que dispensei sobre ti e sobre tua mãe, quando te auxiliei com o Espírito Santo”. E a referir-se a Nossa Senhora afirma: ”Ó Maria! Deus te escolheu e te purificou. Escolheu-te entre todas as mulheres dosmundos -Cap. III:42.
Mais adiante (Cap.III:45) lembra: ”Recorda-te quando os anjos disseram: “Ó Maria! Deus te anuncia um Verbo emanado d’Ele, cujo nome é Messias, Jesus, filho de Maria: será ilustre nesta vida e na outra; e estará entre os próximos de Deus!”
O muçulmanosabe que Jesus foi gerado por Maria, por graça de Deus, o Cap. III:47 afirma: “Ela disse: “Senhor meu: como terei um filho se não me tocou nenhum mortal? Ele disse: “assim será. Deus cria o que quer. Quando decreta alguma coisa, diz apenas: “Seja! E é”.
E , o que se disse, não fosse bastante para considerar as duas religiões irmãs, filhas de Abraão, leia-se o Cap. II:62:
“Na verdade, os que creem, os que praticam o judaísmo, os cristãos e os sabeus - os que creem em Deus e nos Últimos Dias e praticam o bem - terão a recompensa junto do seu Senhor. Para eles não há temor.”
Ainda que o Alcorão confirme a Bíblia, de modo poético e imagens diferentes, há incontornáveis divergências: na divindade de Jesus - Cap.IV:171.O muçulmano considera que o nascimento do Messias foi um milagre, mas não é filho, mas criatura (Profeta) de Deus e não creem na crucificação, mas que foi elevado ao Céu e está junto de Deus - talvez influência do ebionismo. - Ver: História da Teologia, de Bengt Hagglund.
O Alcorão condena, igualmente o crime abominável do aborto(Cap.XVII:31),confirma a ressurreição dos mortos, o Juízo Final(Cap.II:28), a igualdade dos sexos, porque “procedeis uns dos outros” (CapIII:195); mas, ainda que adorando o mesmo e único Deus, diferem no conceito de Altíssimo.
João Paulo II na entrevista a Vittorio Messori, confessa.”-:”Ao Deus do Alcorão são dados nomes entre os mais belos conhecidos na linguagem humana, mas, ao fim e ao cabo, é um Deus fora do mundo, um Deus que é apenas Majestade, nunca Emanuel, Deus - connosco. O islamismonão é uma religião de redenção. Nele não há espaço para a Cruz e a Ressurreição, Jesus é mencionado, mas apenas como profeta, preparando o último profeta, Maomé. É recordada também Maria, Sua Mãe virginal, mas está completamente ausente o drama da redenção. Por isso, não apenas a teologia, mas também a antropologia o Islão é muito distante da cristã - Travessar o Limiar da Esperança. (pag.88, Edições Temas da Actualidade, S. A. -Lisboa)
Do sobredito se infere que não há motivo de rivalidade, apesar das divergências inconciliáveis; ambos concordam que nos Últimos Dias, no Juízo Final, Deus julgará, consoante o bem ou o mal que se pratica e o Alcorão lembra: Repele a maldade com o que é melhor! Assim aquele com quem estás em inimizade passará a ser um amigo fervoroso- Cap. XLI:34
Humberto Pinho da Silva
A concessão de abono natalino a servidores públicos
Pessoalmente, não vejo nenhum problema no pagamento de abono natalino a servidores públicos, desde que seja autorizado por uma lei, apesar de muita
25 de novembro - a pequena correção ao 25 de abril
A narrativa do 25 de Abril tem sido, intencionalmente, uma história não só mal contada, mas sobretudo falsificada e por isso também não tem havido
Tive acesso, sábado, dia 16 de novembro, a uma cópia do relatório da Polícia Federal, enviado pela Diretoria de Inteligência Policial da Coordenaçã
Pensar grande, pensar no Brasil
É uma sensação muito difícil de expressar o que vem acontecendo no Brasil de hoje. Imagino que essa seja, também, a opinião de parcela expressiva da