Sábado, 9 de maio de 2015 - 06h50
LEIA ABAIXO O EDITORIAL DO JORNAL CENTENÁRIO DE RONDÔNIA, "ALTO MADEIRA"
Vai mesmo ou só estão jogando para a plateia?
Há coisas no serviço público brasileiro que podem até entrar para o hilário, não fosse a seriedade do assunto em pauta. E anteontem outro capítulo dessa novela teve sequência com o anúncio, feito pelo secretário geral do Ministério dos Transportes, de que o MT vai processar empresas que realizaram asfaltamento da BR-364. Ora, vivas! Enfim!
Convenhamos, calma com a alegria. Há uma diferença enorme entre o que se propõe e o que se realiza. Prova maior disso foram os três votos do STF para soltar empresários mais que envolvidos com investigações de irregularidades que vêm sendo desvendadas pelo juiz Moro, na Operação Lavajato. É só dar uma olhada na última edição da revista Veja para checar.
Mas, voltando à BR-364, é interessante anotar que o representante do MT só tenha anunciado processar as empreiteiras ao acompanhar uma comissão de senadores e deputados federais em visita de inspeção. Ora, primeiro que nem era necessário gastar dinheiro do contribuinte para o deslocamento da comissão e dos representantes do MT e do Dnitt. Era só pedir que qualquer deputado federal ou senador rondoniense coletasse amostras do serviço, fotografasse e filmasse, ou entrevistasse caminhoneiros e outros usuários e, sem sair de Brasília, o MT poderia analisar e processar. Aliás, era só ler o noticiário ou assistir programas de televisão já apresentados que já dava para montar a estrutura do processo.
Fazer a declaração da maneira como foi feita parece que o representante do MT não sabia de nada – será que o Dnitt rondoniense não manda relatórios para os chefes na Capital Federal? É o que se chama “jogar para a platéia”, porque havia equipes de reportagem, senadores e deputados em volta. Aliás, bem que os deputados e senadores poderiam tratar disso nas respectivas tribunas que têm acesso, mas de forma incisiva, sem os salamaleques normais de pronunciamentos que pretendam citar um fato mas que, muitas vezes, parece que o autor teme que a crítica possa ofender alguém.
Tem mais: se o serviço foi ruim o Dnitt e o MT já sabiam disso. Como também devem ter notícia de que carretas trafegam com sobrepeso, e que isso é um fator a mais para gerar a autêntica “taboa de pirulito” em que a “espinha dorsal” da Amazônia Ocidental se transformou. Entendemos que as empresas que asfaltaram tenham culpa, e que isso deva ser investigado e, se for o caso, punido, mas também contribui para isso a falta de uma fiscalização que impeça, já no acesso da BR lá em Vilhena, que as carretas venham com carga muito mais pesada do que o asfalto suporte.
A culpa maior pode ser das empresas, mas que o Dnitt e o MT também devem verificar se na extensão esses dois órgãos estão envolvidos, disso não se pode descartar. Porque de discursos vazios e anúncios para alegrar a platéia já estamos cheios.
Considere-se dito!
O CAEX/GAECO do Ministério Público de Rondônia, em conjunto com a Polícia Civil, deflagrou nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, 7, a Operação Detalhe, para combater a corrupção na política local, que envolve membros do Executivo e Legislativo. A chefe de gabinete da Prefeitura, Maria Ivani de Araújo, também foi presa.
Segundo o diretor de polícia do interior, delegado Eliseu Muller de Siqueira, que coordenou a Operação, as investigações descobriram uma organização criminosa envolvendo agentes públicos da Prefeitura e da Câmara Municipal.
Ele citou como exemplo doações de terrenos e a construção de uma unidade de saúde. O nome da Operação foi dado porque em determinada gravação, a chefe de gabinete da Prefeitura referiu-se ao povo de Cacoal como mero “detalhe” e que não a preocupava.
O presidente da Câmara de Cacoal, Paty Paulista é um dos nove presos da operação. Além dele, e da chefe de gabinete, outros três vereadores foram conduzidos coercitivamente para a Delegacia. No total estão sendo cumpridos 9 mandados de prisão temporária e 27 mandados de busca e apreensão.
.
Ex-metalúrgico, Luiz Inácio Lula da Silva caminha para fechar seu terceiro mandato como presidente do Brasil. É um político respeito nos fóruns inte
A concessão de abono natalino a servidores públicos
Pessoalmente, não vejo nenhum problema no pagamento de abono natalino a servidores públicos, desde que seja autorizado por uma lei, apesar de muita
25 de novembro - a pequena correção ao 25 de abril
A narrativa do 25 de Abril tem sido, intencionalmente, uma história não só mal contada, mas sobretudo falsificada e por isso também não tem havido
Tive acesso, sábado, dia 16 de novembro, a uma cópia do relatório da Polícia Federal, enviado pela Diretoria de Inteligência Policial da Coordenaçã