Quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 - 08h37
Esquecendo-se os milhares de problemas que assolam nossa sociedade e nosso povo sofrido, carente de escola decente, de saúde de qualidade, de segurança pública, que realmente funcione, e de qualidade de vida, que ainda não chegou à Rondônia, o sonhador, ou hipócrita, Confúcio Moura, finge, ou sonha que tudo está bem, brincando com suas fantasias, fazendo como Manuel Bandeira, grande poeta da geração modernista de 1922, em seu poema célebre: Vou-me embora para Pasárgada, lá viverei como Rei, adaptado para o amadorista político Confúcio Ayres Moura, com todo respeito grande poeta, com maior respeito ainda Ciro II, o grande Rei da Persa que sonhava com Pasárgada.
Confúcio Moura, o governador em quem 400 mil rondonienses apostaram seus sonhos, seus propósitos e suas indignações, em virtude da ditadura política e pela vontade de mudar o governo anterior. De que serviu tanta esperança? Um homem que criou em sua consciência um Estado de maravilhas, onde não há problemas, onde suas filhas, seus netos, seus familiares jamais precisaram freqüentar uma escola pública, ou depender do sistema de saúde falido dos hospitais ou, ainda, precisar acionar a polícia, pois no Reino de Confúcio tem proteção contra tudo e contra todos, claro.Ele e seus nobres, a plebe não!
Na Educação, os professores são desmotivados, os alunos vão á escola para passar tempo, a estrutura física das escolas carece de tudo, carece de banheiro decente, de refeitórios, de esporte, de qualidade de vida. Ele sonha com todas as escolas em tempo integral. Como assim? Se as escolas que temos assemelham-se a presídios ou cadeiões públicos, como fazer com que uma criança ou um adolescente permaneça 08 horas numa escola? E a vontade dos professores em ensinar, em retribuir o que não recebem de uma secretária de educação que finge conhecer o sistema e usa o próprio sistema público para arcar suas viagens e sua arrogância em dizer em bom tom a todos que queiram ouvir: Sou amiga e protegida do Rei, nada me acontece em Pasárgada. Sim! A protegida do Rei, Rainha Isabel da SEDUC, ela veio a mando do Rei, pois não era feliz e precisava de mais poder, glória e dinheiro, assim como a Louca Joana de Pasárgada, no poema de Manuel Bandeira.
Na Saúde Pública, tem tudo! O Rei Confúcio regozija quando passa em frente a um hospital. Tudo está maravilhoso!! Tenho um capacho que diz amém e um imperador que me deu este capacho de presente. Este imperador é um Senador da República das Bananas, nossa pátria vizinha do Reino de Pasárgada, e este capacho, um discípulo do senador-imperador, que foi até preso mas, não surtiu efeito, está onde gosta, no poder, na glória e no dinheiro. Os médicos são felizes? Não são! São desmotivados, pois, seus anos de prática médica e conhecimentos oriundos da universidade foram colocados ao ralo do esgoto pela incompetência de um Rei Médico, sim o nosso Rei que é médico e foi policial também. O pronto Socorro João Paulo II é uma maravilha. Lá tem de tudo. Lá têm pacientes no chão, pois preferem ficar no chão meditando como os budistas e tem salvação, se você tiver compaixão e esperar a boa morte.
Na Segurança Pública, tudo é como em Pasárgada. O príncipe, que foi delegado de polícia federal, esqueceu-se de que não mais é policial federal e sua especialidade, grampear quem investiga o Rei, caiu por chão, pois o outro Rei, Dom Coelho I, mostrou sua verdadeira face, a face do príncipe delegado. O príncipe Bessa agora sabe que está em Pasárgada. Aqui a polícia é feliz. Tem um processo seguro, de impedir a concepção. Tem telefone automático Tem alcalóide à vontade tem grampos, tem tudo, só não tem proteção ao povão.
No restante, O Reino de Confúcio é tudo de bom. As estradas são construídas, para promover o príncipe mais velho, um tal de Dom Mosquini, se o Rei Dom Confúcio morrer, ele diz que é dono do trono. Em Pasárgada, a merenda é farta, os hospitais funcionam, o rondoniense é feliz. As repartições públicas, todos são felizes. Este é o Reino de Confúcio, sua nobreza... Ops!! Seus assessores, encantam o Rei Confúcio, que fica em seu Palácio Real, gozando seus sonhos, comemorando sua hipocrisia, pois sua nobreza diz ao Rei que tudo está bem. A rainha Isabel, a intocável diz: “Tudo está maravilhoso em Pasárgada, oh, Majestade”! As escolas funcionam a todo vapor. Sumiram centenas de televisões, computadores mas tudo está bem em Pasargada, tudo se recupera, a plebe, digo o povão, paga. Majestade, em Pasárgada as escolas têm tudo, os alunos sempre sorrindo, os professores felizes, vamos colocar seus netos lá, Majestade, porque a escola pública de seu reinado funciona.
Este é o Reino de Pasárgada, nossa querida e sofrida Rondônia.
Prof. Victoria Ângelo Bacon
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