Sexta-feira, 26 de abril de 2013 - 11h16
David Nogueira
1. Os nomes do PT para um cenário incerto
Observo as movimentações políticas paroquiais e confesso, cá entre nós, ver o surgimento de um sorriso condescendente com os incautos e os velhacos “raposudos” de plantão.
Nossa!!! Como falam bobagens sobre o que não conhecem, não sabem e não dominam!
Considerando a intimidade existente entre mim e meu restritíssimo punhado de leitores, vou revelar qual é esse inusitado segredo. Trata-se de um sorriso sem maldade aparente. Algo consubstanciado no “rubríssimo” DNA de homens e mulheres de bem destas paragens do poente.
De onde terá vindo a ideia d’algo tão inaceitável, improvável e esdrúxulo acerca do caminho e do futuro político da turma da estrela vermelha? Vislumbro, por entre as névoas, velhos bruxos (narigudos e enverrugados) mexendo seus caldeirões fumeguentos... ainda assim, todos completamente “paraguaios” na essência. Ah! Ah! ! Ah!...
2. O Colapso pontual como oportunidade natural
Não obstante a passageira crise interna vivida pelos barbudinhos, coisa só existente em agremiações sérias e que possuem a coragem de expor suas feridas, sangrá-las e curá-las de forma inteiramente republicana, a vida continua...
A Terra, inexoravelmente (acho essa palavra o máximo), mantem seu milenar giro diário... Os candirus continuam a habitar as águas turvas do Madeira... a maioria dos cidadãos de bem permanecem com a capacidade de indignação a flor da pele. Isso faz a diferença.
Fico estarrecido quando alguém duvida da efemeridade das crises e o quanto elas são fortalecedoras. Hoje vemos o “encabulamento” de muitos e a timidez constrangedora de outros. É um comportamento natural e digno dos que possuem caráter, berço, e tradição. Tudo isso, no momento apropriado, tornar-se-á seiva imprescindível para o fortalecimento da luta por vir. Eu não tenho dúvida que será uma contenda bem animada, trigueira, ampla, esclarecedora e, o principal de tudo, pedagógica.
3. Nomes Vermelhos de peso... em marcha
Pelo que conheço, o Partido dos Trabalhadores terá nomes para disputar o Governo do Estado e o Senado em 2014.
Isso é fato.
E não serão figuras quaisquer, escolhidas apenas com o intuito medíocre de “cumprir tabela”. Em face do contexto, os estrategistas de plantão deverão escalar pesos pesados: nomes sérios, com reputações éticas e morais irretocáveis em suas histórias (o momento exigirá isso de todos).
Os cidadãos, no geral, possuem o direto de divergir deste ou daquele posicionamento de pessoas públicas. No entanto, não têm como negar o valor político que elas trazem em si. Os Deputados Padre Tom e Anselmo de Jesus, duas lideranças testadas tanto no Legislativo como no Executivo são exemplos disso. A ex-Senadora Fátima Cleide com sua história de reconhecimento nacional tem sua falta sentida em todos os Municípios de Rondônia. O prestígio, a ética e o trabalho competente no Congresso tornaram-se marcas registradas e atestadas até por seus adversários. A seriedade e a competência de um Eurípedes Miranda, ex- Deputado Estadual e Federal, com ampla experiência político-administrativa e conhecedor dos meandros de Brasília como poucos, é um nome importantíssimo neste momento. Um José Neumar, com a força moral e militante de quem carrega o que há de melhor nas tradições de um verdadeiro partido de esquerda com comprometimento social, chega a ser quase impositivo.
Agora, responda para si mesmo: Algum partido na praça tem algo melhor a oferecer em Rondônia?
Reconheçamos com serenidade: há outros nomes mai$ recheados flutuando por aí. Entretanto, uma coisa é certa: os vermelhinhos, com sua capilaridade social e importante organização partidária, comparecerão com força total e dispostos a fazer a diferença... não adianta querer entender tal comportamento, está no DNA dessa rapaziada!!!
4. Quem já está em campo...
Os nomes postos hoje para o cenário de 2014 são... digamos... interessantes.
Como ainda estamos em começo de jornada, tudo é imprevisível, duvidoso e incerto. Confúcio está angustiadamente sentado em cima de 2 bilhões de reais a serem investidos no Estado, porém, a competência de sua equipe para gerir isso e os múltiplos escândalos envolvendo seus pupilos têm posto em xeque, a cada amanhecer, seu conturbado Governo. Cassol é carta fora do baralho... uma lástima para Rondônia no Senado. Está inelegível. O mesmo com Expedito, Moreira Mendes e Donadons.
Hermínio, como já destaquei antes, é o que há de novo na política local e tende a ser o maior algoz de Confúcio em 2013. Com discurso popular e cirúrgico, o ex vermelhinho vai dar muito trabalho a todos. Tem contra si estar num partido pequeno, sem militância, sem tradição e, o pior de tudo, comandado por Moreira Mendes... putz!!! Alex Testoni, com sua forma “heterodoxa” de fazer política, move-se pelos bastidores fritando adversários e montando estruturas. Já Acir, com atuação parlamentar apagada... só o tempo dirá! Finalmente, e não menos estranho, temos o inusitado e Facebookeiro Kazan, com seu revolucionário e jovem PEN... well..., ele fica consideravelmente melhor dirigindo Ferraris pela cidade!!!
5. Crise de criatividade... saco!
Falemos um pouco sobre o desafio a ser superado pelo mundo político que virá.
Como falta criatividade para esse povo inovar na administração pública! São poucas as experiências inovadoras, includentes e positivas em curso nos Governos. Isso abre espaços interessantes dentro de um mundo em alta velocidade.
Por qual motivo é tão difícil se fazer mais com menos?
Por que não se inventa ou se reinventa o óbvio?
É impossível avançarmos na gestão pública fazendo as mesmas coisas de forma um pouco diferente do que sempre foi feito antes.
Não dá mais para ser assim!
Eu quero ver gente apostando no diferente, na criatividade e na participação ousada e abusada dos que têm algo novo. Eu carrego no coração a esperança de fazer... fazer mais... fazer melhor... Ser novo não é necessariamente ser jovem, mas ser eficientemente capaz de realizar... mais. Muito mais!
Esse otimismo move os vencedores e vai contagiar muitos!!
Está decidido: é hora de começar a conjugar o verbo “otimismar”. Não no Futuro, mas no Presente!
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