Sábado, 25 de novembro de 2017 - 12h37
RETICÊNCIAS POLÍTICAS
Por Itamar Ferreira *
Neste sábado (25) se completam longos 18 dias de greve dos funcionários da CAERD, também conhecidos carinhosamente como Caerdianos. É uma greve para garantir o alimento, a moradia e as condições dignas de vida, próprias e das famílias.
A diretoria da CAERD tem agido de forma premeditada para dificultar o pagamento dos empregados numa postura clara de retaliação e vingança por não admitir a postura digna dos empregados e do Sindicato da categoria, o SINDUR, de não aceitar desmandos como a nomeação de mais de uma centena de cargos comissionados.
Se a diretoria da CAERD age com descaso, o governador Confúcio Moura tem se omitido e permitido que pessoas de sua confiança, que ele nomeou na direção da empresa, perpetrem um absurdo desses. Como Pilatos, o governador simplesmente tem lavado as mãos, mas elas continuarão ‘sujas’ com o sofrimento de centenas de famílias.
Nesta semana que se finda houve uma intermediação muito positiva da Assembleia Legislativa, tendo o próprio presidente deputado Maurão e mais uma comissão composta pelos deputados Lazinho da Fetagro, Cleiton Roque e Léo Moraes, acompanhados por sindicalistas, se reunido com o chefe da Casa Civil do governo. Não houve solução.
A truculência e intransigência da diretoria da CAERD não diminuem nem mesmo diante do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), onde nesta sexta-feira (24) houve uma longa audiência no processo 0000360-27.2017.5.14.0000, que contou com a presença do deputado estadual Léo Moraes (até onde se sabe, essa presença de um deputado é inédita),quando a empresa recusou uma proposta coerente de vincular 80% da arrecadação diária para pagamento dos meses atrasados de setembro e outubro.
A partir de então, seria destinado 60% da arrecadação diária até que os salários atrasados estejam regularizados. Se aceita essa proposta, até fevereiro a folha de pagamento voltaria a ficar em dias. Diante da desembargadora Maria Cesarineide Lima e do representante da Assembleia Legislativa, mais uma vez, a diretoria da CAERD demonstrou toda a sua, no mínimo, má vontade e falta de compromisso em encontrar uma solução que encerrasse a greve.
Na próxima terça-feira (28) haverá prosseguimento da audiência no TRT, que foi redesignada diante do impasse estabelecido.
Para os Caerdianos só resta um caminho: continuar lutando de cabeça erguida, pois estão apenas reivindicando o pagamento de seus salários, que é a obrigação mínima da CAERD.
A gestão do governador Confúcio, tão decantada em prosa e verso, tem ‘um ponto fora da curva’, que é a gestão da CAERD, a qual conseguiu a façanha de ser a primeira a atrasar salários na CAERD em mais de uma década e meia. Um feito lamentável!
Itamar Ferreira, bancário, dirigente sindical do SEEB-RO e CUT-RO, formado em administração de empresas e pós-graduado em metodologia do ensino superior pela UNIR, acadêmico do 10º período da FARO (aprovado no exame da OAB).
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