Domingo, 29 de outubro de 2017 - 07h59
Claro, ainda estamos vivendo a campeã de nossas crises econômicas...
Porém, o país emerge aos poucos, da nefasta paralisia populista
protagonizada pelo garanhão de Garanhuns e seus muitos asseclas.
Temer sobreviveu a um mar de denúncias precipitadas e elucubrações
pouco consistentes de Rodrigo Janot, ilustre ex-Esculhambador Geral da
República. Mas foi por pouco... Passadas as tormentas é hora de
começar os reparos e me atrevo a destacar alguns pontos a atacar:
Precisamos mecanismos eficientes para eliminar a sonegação fiscal e a
economia informal. Em 2016, segundo dados do Ministério da Fazenda
foram sonegados acima de quinhentos bilhões e reais. E sonega-se
porque é vantajoso e não há pulso firme do governo.
Precisamos implementar uma reforma tributária que reduza os impostos
sobre bens e produtos de consumo popular. O país não pode continuar
tirando dinheiro de quem tem muito pouco, e os impostos que incidem
sobre os alimentos aqui no Brasil, são os mais altos do mundo. É fácil
acertar este descompasso, se o governo quiser, e quando se baixa
imposto o consumo cresce.
Nossa Previdência Social é altamente deficitária e a reforma precisa
ser o mais rápido possível. O governo precisa entender que não há a
menor condição de continuar com as benesses extraordinárias do
funcionalismo público, as quais se constituem numa classe privilegiada
quando comparado aos demais. E isso é uma injustiça social que se
arrasta desde os tempos do Império.
Precisamos moralizar nosso Sistema Judiciário. O que vimos em vídeo na
última quinta feira, o bate boca protagonizado por Luís Roberto
Barroso e Gilmar Mendes, é de um absurdo sem limites. Observa-se
juízes emitindo pareceres com
ódio no coração... Eles não conseguem se despir de suas vaidades, nem
de seus interesses pessoais... E nós ficamos boquiabertos de
vergonha...
Como acreditar num país com magistrados deste calibre? Ora, o cidadão
que paga impostos não quer juízes defendendo bandidos, e aqueles que
os defendem precisam ser responsabilizados. Estão melando o trabalho
duro da Operação Lava Jato, num desserviço aviltante a nação que os
paga regiamente.
Precisamos eliminar todas as Empresas Estatais e o meu discurso é o
mesmo desde que visitei o Japão em 1992. A ideologia da Defesa da
Soberania Nacional
é um retórica falsa e um engodo perverso de maus políticos que
defendem Empresas Estatais porque elas são antros de corrupção e
roubalheira generalizada. É conversa mole de políticos arcaicos como o
senador Roberto Requião.
Precisamos enxugar muito a máquina pública. É preciso cortar na carne,
e não vejo políticos trabalharem nesta linha, entretanto aquele que
levantar esta bandeira será ovacionado... E ampliará seu eleitorado!
Precisamos investir pesado na Educação, na Ciência e na Tecnologia.
Nosso governo está na contra mão da história, e faz o inverso. Muitos
cientistas e pesquisadores estão fazendo as malas e deixando o país...
Isso precisa ser revisto para ontem, sob pena de sérios
arrependimentos futuros.
Num país com tanta terra e tanta devoção agrícola, entendo que o
Agronegócio precisa ser a menina dos olhos do governo brasileiro.
Conheço pesquisas que mostram que cada real investido no agronegócio
dá um retorno de três reais. Ora, não é preciso ser gênio para sugerir
que o governo deve ampliar ao agronegócio, linhas de crédito,
assistência técnica e garantir preços mínimos viáveis.
Precisamos paralisar a corrupção! É preciso que cada brasileiro honre
o seu voto, eliminando todos os ficha suja que envergonham e
comprometem o futuro desta nação. Faça a sua parte, prezado leitor. O
Brasil merece respeito! E cada um de nós, merece viver melhor!
Curitiba, 29 de outubro de 2017
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