Quarta-feira, 1 de novembro de 2017 - 00h01
RESENHA POLÍTICA
ROBSON OLIVEIRA
FUSÃO – Dois grandes escritórios de advocacia de Rondônia, NV Advogados Associados e Rocha, pertencentes a Dr. Diego Vasconcelos, Márcio Nogueira e Rochilmer Rocha decidiram se fundir. As negociações se deram ao longo de todo o ano com a assessoria da Consultoria Selem, Bertozzi & Consultores, de Curitiba. A mesma que conduziu as fusões dos maiores escritórios no país afora. A partir desta quarta-feira, as duas bancas passarão a ser uma única composta por trinta profissionais. Inclusive este cabeça-chata.
MISTÉRIO – A coluna recebeu um dossiê anônimo – razão pela qual ainda está checando as informações – que aponta um interesse muito suspeito do senador Romero Jucá pelo setor elétrico em Rondônia. Hoje, o PP e PMDB dividem as responsabilidades pelas indicações dos administradores da antiga Ceron. Aliás, há também suspeitas de que um recém fornecedor estaria na iminência de mudar de lado e virar diretor. Caso ocorra, restará saber se na condição de gestor público qual lado vai pender na hora de decidir. Mistérioooooo!
AGÊNCIA – As agências reguladoras são parte das sinecuras da União mais disputadas atualmente pelos congressistas para que os seus apaniguados sejam nomeados. A agência do setor elétrico, por exemplo, é uma das mais requisitadas. É provável que um rondoniense seja designado para uma vaga na ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, com anuência da maioria dos membros da bancada federal. A ver.
REGABOFE – Embora esta coluna tem destacado que política é como nuvem: uma hora está de uma forma e, em seguida, muda tudo, o regabofe promovido pela cúpula do PMDB que indicou a pré-candidatura do deputado estadual Maurão de Carvalho ao Governo de Rondônia, conforme a coluna apurou, foi de iniciativa do próprio governador Confúcio Moura.
MENU – Na avaliação de um proeminente peemedebista aboletado no palácio, Moura havia pensado em um nome novo que desse continuidade aos feitos do governo, mas se curvou aos apelos e obstinação de Maurão de Carvalho. No menu, não faltaram críticas ao aliado pedetista Acir Gurgacz. As relações entre o pedetista e os peemedebistas andam azedas, com intrigas e teorias conspiratórias para todos os (des) gostos. Ademais, pesquisas feitas ajudaram no processo de fritura do pedetista. Os comensais do regabofe prometeram juras de apoio a Maurão, enquanto a nuvem não mude outra vez.
APERITIVO – Entre uns goles de uísque e água – até que o cardápio principal fosse servido - os peemedebistas fizeram vários prognósticos sobre as eleições de 2018. No entanto, coube à deputada estadual Rosani Donadon fazer ao governador a pergunta mais aguardada da noite. Indagou ela – Confúcio, você vai ser candidato ao Senado Federal? “Não”, respondeu de forma lacônica o governador. O jantar foi servido, Maurão lançado e a dúvida em relação à pré-candidatura a senador de Confúcio Moura permanece. Embora tenha negado, o céu não é de brigadeiro para o PMDB. Todos vão aguardar a estação das chuvas passar.
PRÊMIO – A pedagoga rondoniense que levou o principal prêmio nacional de educadora do ano, Alisângela Dell-Armelina Suruí, professora na Escola Indígena de Ensino Fundamental e Médio Sertanista Francisco Meireles, em Cacoal, desenvolve um projeto inovador batizado de “Mamug Koe Ixo Tig”, que significa a ‘fala e escrita da criança’. O projeto inclui a elaboração de um material didático próprio em Paiter Suruí para alunos do 1º ao 5º ano fundamental. Poucos são os rondonienses que doam parte dos seus conhecimentos para as comunidades indígenas, e o prêmio comprova que vale a pena ajudar a mais brasileira das etnias. E tanto é espoliada nas suas tradições, riquezas e dignidade.
CPI – Mesmo não ocupando os mesmos espaços dos noticiários como outras CPIs instaladas pelo Congresso Nacional, a comissão parlamentar de inquérito instituída pelo parlamento nacional para investigar a JBS ouviu, nesta terça-feira, o ex-diretor internacional da empresa Ricardo Saud, preso na Papuda. No depoimento, Saud saiu com esta pérola: Estou há 40 anos aqui nessa Casa. Eu me sinto muito à vontade, nada de constrangimento, zero. Aqui no Senado, na Câmara, 40 anos. Me sinto perfeitamente à vontade", disse. Uma declaração honesta do delator que, além dos crimes cometidos, gravou a si próprio zombando dos delatados e do acordo de delação.
FALASTRÃO – Na maior parte do tempo do depoimento aos parlamentares, Saud decidiu permanecer calado invocando direitos constitucionais, mas adiantou que assim que os termos da colaboração premiada forem restabelecidos vai voltar a falar. O falastrão fez a declaração em tom de ameaça o que apavorou alguns parlamentares presentes na CPI. Foi um alívio quando ele (Saud) invocou o direito de ficar calado. Foi um silêncio ensurdecedor.
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