Segunda-feira, 22 de janeiro de 2018 - 17h18
Provavelmente você ja deve ter feito essa pergunta: porque e as ruas onde são assentados tubos de água, esgoto ou drenagem sofrem afundamentos no pavimento alguns meses após a execução dos aterros.
Algumas pessoas poderão dizer que é porque isso é uma consequência natural, mas a verdade é que isso decorre de uma execução inadequada do serviço denominado reaterro compactado.
O reaterro compactado é o serviço no qual o volume escavado para a execução de um determinado serviço, nesse caso a instalação de tubos, é preenchido visando a reposição até a superfície.
A compactação é obtida pela diminuição do volume de vazios do solo através da aplicação de uma energia de compactação. O ponto em que se obtém o melhor resultado é aquele em que se obtém o peso específico máximo. Ele acontece quando é aplicada a emergia de compactação prevista em condições de umidade ótima.
Todo esse monte de informações se presta a dizer que se o solo for colocado na umidade correta e compactado com a energia correra o resultado será o máximo.
Então perguntamos: porque afunda onde são instalados os tubos?
Uma consequência natural dos fatos: a compactação não é executada corretamente.
Outra pergunta emerge desse resultado: porquê não é executado de maneira correta?
A resposta é natural: porque gasta menos recursos. Menos horas de máquinas, menos tempo de mão de obra, menos custo.
Para não ficar cansativo, uma ultima pergunta: Esses serviços recebem a remuneração parcial?
A resposta é negativa. Os serviços são geralmente remunerados como se tivessem sido executados de forma correta.
Ao executar o serviço inadequado gastando menos, fica um prejuízo incalculável, pois os recalques decorrentes do adensamento lento acontecerão durante muito tempo causando prejuízos para a administração publica e os cofres públicos que refarão os serviços incontáveis vezes e para as pessoas que sofrerão as consequências de uma estrutura viária inadequada.
Autor: Emanuel Neri Piedade
Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal do Amazonas em 2001.
Analista de Infraestrutura de Transportes
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