Terça-feira, 4 de novembro de 2014 - 08h04
Por Humberto Pinho da Silva
Com a descolonização, o país perdeu todos os territórios africanos, ficando reduzido, praticamente, a estreita faixa de terra, no extremo Ocidental da Europa.
A nação não reunia condições para sobreviver. As empresas sustentavam-se, em geral, do negócio que mantinham com, as então chamadas, Províncias Ultramarinas.
A melhor e talvez única solução, para salvar o país, foi pedir entrada na Comunidade Europeia.
Mas lutas partidárias, interesses internacionais e corrupção desenfreada, desbarataram o pouco que ainda restava de uma economia doente.
Leis como a liberalização do aborto, união de facto, e outras, de igual quilate, aliadas à difusão da pílula anticoncecional, abalaram a já frágil estrutura familiar
Verificou-se, entretanto, a diminuição progressiva do rendimento das famílias, após anos de gastos excessivos, ajudando a quebra da natalidade.
Portugal tem a taxa mais baixa da natalidade da EU (7,9 nenés por mil habitantes)
No ano de 2013, perdeu 60 mil habitantes – nasceram 82,8 crianças; e no mesmo ano, faleceram 107 mil pessoas.
A crise económica, que desabou sobre o país, originou que dezenas de milhares de jovens – e não só, – emigrassem. Mormente os que possuem graus académicos elevados, o que veio, ainda mais, agravar a situação dramática do país.
Os poucos jovens que casam oficialmente – quase todos trintões. - não têm filhos ou no máximo um ou dois.
Entretanto os sucessivos governos, desde a Revolução dos Cravos, pouco ou nada fizeram para inverterem a situação.
Os salários são dos mais baixos da Europa. As reformas e pensões foram reduzidas. Não há apoio às famílias numerosas. Houve épocas que até parecia incentivarem a população a não ter descendência.
Assim o pais envelheceu – Em 2013 o índice de fecundidade caiu para 1,31 filhos. Este ano – 2014 - há um jovem para três ou quatro idosos.
Se a natalidade não subir, visto não se poder contar com a emigração, devido ao nível baixíssimo dos salários, as pensões e reformas estão em risco de diminuírem ainda mais, e a longo prazo, o país pode vir a desaparecer, como aconteceu com povos da antiguidade, v.g: Fenícia.
Parece que o atual governo despertou para esse grave problema, começando a reunir dados estatísticos, que lhe permita inverter a situação.
Presentemente, um grupo de cidadãos, estão a recolher assinaturas para obrigar o Parlamento apreciar a lei de apoio à maternidade e paternidade, e do direito de nascer.
Espero que não fique tudo apenas em papel e altercações no Parlamento, como é costume em Portugal e países latinos.
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