Terça-feira, 26 de setembro de 2017 - 14h28
Edson Lustosa
Não resta dúvida de que o Prêmio Fiero Paulo Queiroz de jornalismo avançou de uma excelente iniciativa para uma primorosa realização. O zelo do cerimonial, o tratamento dispensado aos participantes, o justo uso estratégico do evento em prol da instituição promotora, tudo isso fez do evento, mais do que um resgate da memória do homenageado, um resgate dos bons tempos em que a categoria jornalística era prestigiada, com encontros, jantares, congraçamentos.
Primeiro veio a hermetização das salas de redação dos jornais impressos, último reduto do gosto pela troca de impressões no diálogo presencial. Com recepções onde, em vez de se perguntar se se gostaria de adiantar o assunto, pergunta-se “de onde”, ao que sempre respondi “daqui da Terra mesmo”.
Depois veio a dispersam das redações, com o teletrabalho. Por fim, vamos assistindo ao fim. Na esteira da história, lá se vão A Tribuna, O Imparcial, O Guaporé, Folha de Rondônia, Estadão do Norte e, como agora se anuncia, o Alto Madeira. Perdemos espaços de convivência. E também oportunidades de encontro.
Isso redobra a importância de qualquer iniciativa da natureza do Prêmio Fiero Paulo Queiroz de Jornalismo, onde, dentre cheques e diplomas, recebemos como prêmio a oportunidade de nos revermos e celebrarmos a memória de um colega quase sempre lembrado por seu desempenho individual, com seu texto impecável.
Mas poucas vezes Paulo Queiroz é lembrado por sua luta em prol da categoria, como fundador e dirigente da Associação dos Jornalistas, embrião da entidade sindical. Aos mais novos, cabe observar que, naquele tempo, havia um rito para se alcançar o status de sindicato. Não era como hoje.
Por tudo isso, tenho absoluta certeza de que, se entre nós ainda estivesse, nosso colega Paulo Queiroz seria o primeiro a aplaudir a iniciativa da Federação da Indústrias do Estado de Rondônia em promover tão prestigioso certame. Porque há iniciativas que, por sua própria essência, já são merecedoras de reconhecimento; e mais ainda quando assumem forma tão primorosa quanto a que a Fiero, por meio de seus dirigentes, assessores de imprensa e cerimonialistas, se empenhou por alcançar para brindar a imprensa destas paragens do poente.
Que venham mais. Que o exemplo sirva para outras instituições. Que o bom jornalismo rondoniense seja sempre celebrado e, junto com ele, a memória dos que dedicaram sua vida torna-lo melhor.
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