Segunda-feira, 14 de novembro de 2016 - 12h55
Lúcio Albuquerque, Repórter
Minha querida amiga Yeda Borzacov, escrevo à senhora para concordar com sua declaração de amor pela nossa cidade. Permita-me, pode parecer muito eu dizer “nossa”, quando estou aqui só há 41 dos meus 70 anos, mas é que não posso negar o que sinto e, pior, porque pode até parecer estar infringindo a lição do Mestre. Mas entendo não estar infringindo qualquer lei até porque o “livro dos livros” diz que temos direito ao “livre arbítrio”. E quando não gosto que critiquem nossa terra e reajo não estou ativando qualquer espírito de vingança, apenas o direito de também me expressar.
Sim, e isso ocorre quando não concordo com aqueles que, mesmo vivendo aqui ou – como já encontrei vários – nascidos nesta margem do Rio Madeira, louvam outras plagas e tecem comentários desairosos à terra homenageada por Getúlio Vargas - “Em Porto Velho cada soldado é um operário e cada operário um soldado com o objetivo comum de trabalhar pelo engrandecimento da Pátria”.
Há ocasiões, e não posso negar isso, que discordo da senhora, o que entendo ser salutar. Temos opiniões divergentes sobre fatos e pessoas, mas isso é natural quando duas pessoas preferem, ao invés de acusações, debater temas.
Mas estou com a senhora quando explica o que é “ser portovelhense”. Creio que não só o nascido aqui esteja no sentido que a senhora tão bem explanou, mas referiu-se a todos nós que aqui vivemos e, cada um a sua maneira, contribui para o bem comum.
Partilho, professora, de seu sentimento. Passei, para minhas filhas, duas delas nascidas aqui, e passo para meus netos, todos, usando um termo que não gosto muito, mas que é comum aqui, “minhocas”. Já tive a experiência de representar nossa terra em vários eventos, tanto esportivos quanto literários e profissionais, e os fiz com orgulho – e farei quantas vezes for possível, e sempre com o espírito de que temos de defender essa terra que é nossa...
Sinceramente, professora, lamento que haja pessoas por aqui capazes, talvez por um exercício de egocentrismo ou por alguma frustração pessoal, de agredir, apenas para tentar agradar a si mesmo (seria um narcisismo?), a terra que os acolheu ou que lhes tenha servido de berço.
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